Entrevista TEX PINE ( Zeebo_News)

1. Antes de mais nada, porque Tex Pine?

Logo quando comecei a trabalhar com jogos entendi que seria muito difícil para os estrangeiros pronunciar meu nome e sobrenome. E nesse mercado o contato com agentes de outros países é fundamental. Adotar um codinome foi a solução.



2. Tex, como é o seu trabalho na Tectoy Digital?

O produtor coordena e conduz todo o processo de produção de um game, de sua fase de concepção e game design inicial, passando pelo desenvolvimento em si (programação e arte) e pós-produção. Eu sou um dos quatro produtores da Tectoy Digital. Dentre meus desafios estão a série Extreme.



3. Há quanto tempo você trabalha com produção de jogos?

5 anos.

Falando agora um pouco sobre a Série Zeebo Extreme...

4. O Zeebo Extreme é caracterizado por jogos radicais. Como surgiu a idéia da série e escolha dos estilos?

Quando a equipe da Tectoy Digital se juntou para pensar o Extreme, os critérios eram de que precisávamos de games 3D que fossem únicos para o console e para o controle Boomerang, ao mesmo tempo que ajudasse o grupo Tectoy e a empresa Zeebo Inc. a desenvolver tecnologia para a plataforma e demonstrar, no lançamento, alguns dos potenciais do video-game.

Fazer games 3D de esportes radicais é um grande desafio de level design e de tecnologia. Transmitir a sensação de velocidade necessária requer cenários grandes e muita otimização, tanto por parte da arte quanto pela programação.

Considerando que ao fazer mais de um desses games radicais ao mesmo tempo implica em estruturar-se e desenvolver para várias mecânicas de jogo diferentes, a idéia se tornou ótima pedida para atender aos requisitos!



5. Quais foram as etapas de produção dos “Extremes”, e quanto tempo em média foi necessário para concluir cada jogo?

Como em outros games, as etapas básicas são de conceituação, prototipação, produção plena e testes finais. No caso dos Extreme, como tínhamos muitos jogos com mecânicas diferentes, essas etapas (exceto conceituação) foram divididas em versões menores e mais rápidas.

No total, a série Zeebo Extreme levou mais de 1 ano para ser feita.



6. Quantas pessoas estão envolvidas no projeto?

Da concepção aos testes, passando por programação, gráficos e músicas, somos 27 pessoas.



7. Qual foi a expectativa com o lançamento dos jogos? O resultado foi o esperado?

A resposta das pessoas foi boa, estamos contentes que tenham gostado. Mas, como em todos os games, sempre queremos colocar mais coisas mas chega uma hora que temos que escolher onde focar para que o principal fique bom.

Então temos muitas idéias guardadas para, quem sabe, continuações.



8. Temos mais novidades para o Zeebo? Pode nos dar uma dica do que está vindo por aí?

Nesse exato momento estou desenvolvendo proposta para outros 3 games para 2010. Não dá para adiantar nada infelizmente, mas são designs de grande potencial!



9. E a possibilidade de uma nova série? Já possuem algum plano?

Para 2010, o importante é ter jogos exclusivos. Queremos criar experiências que ajudem a diferenciar a plataforma.



10. Qual a dica que você daria para futuros produtores?

Do ponto de vista técnico, você precisa estudar e entender um pouco de todas as disciplinas envolvidas – programação, arte, game design, som, testes com usuário, gerenciamento de projeto – e de preferência ter trabalhado ativamente com duas ou mais delas. Por exemplo, nos anos antes de ser produtor eu trabalhei com arte gráfica, webdesign e usabilidade, programação, um pouco de análise de sistemas, um pouquinho de desenho e alguma arte 3D.

Mas cada pessoa é diferente e especialmente para produtores, as trajetórias são muito distintas. O ponto comum é sempre buscar aprender de tudo. Ser multidisciplinar ajuda a entender e estruturar melhor o processo de produção - focar antes no que é essencial, cumprir prazos e entregar qualidade.

Do ponto de vista mais geral, o trabalho de produção é essencialmente de liderança de equipes. Logo, a parte mais importante é lidar com pessoas, e fazer com que o time se una e o siga em um projeto não porque são funcionários, mas porque acreditam em você. Essa é uma disciplina que exige muita prática e tentativa-e-erro – você tem muita visibilidade e está sujeito a cometer muitos erros, então aceite, responsabilize-se por eles e certifique-se de aprender o certo para o futuro.

Fonte: http://www.zeebo.com.br/gameoftheweek.aspx

Go Zeebo Inc GO

Storm the Front

boa entrevista!! agora é esperar as novidades

Muito boa entrevista mesmo espero que as 3 propostas diferentes não sejam da série extreme e sim jogos novos sem ser esporte de nenhuma modalidade um ação , um mario party e um rpg iam muito bem.

Po Pedro jurava que era vc que tinha feito a entrevista uhashasuhus tai o link.

http://www.zeebo.com.br/gameoftheweek.aspx

Da metade pra baixo na página.

Que bom, o zeebo precisa msm de jogos exclusivos!

As imagens que tão na pagina da entrevista são daquele video inicial dos extremes que traz informações erradas, mas enfim...

Sk8rerboy escreveu:Que bom, o zeebo precisa msm de jogos exclusivos!

As imagens que tão na pagina da entrevista são daquele video inicial dos extremes que traz informações erradas, mas enfim...

Pois é eles tem que acabar com aquelas imagens é propaganda do que o produto não é na realidade.

To muito animado com o zeebo, mas... QUERO JOGOS!!!!!!!!!!!!!!!!

"No total, a série Zeebo Extreme levou mais de 1 ano para ser feita."

Ele disse no total, será então que os outros extremes (os três que faltam) tmbm estão incluidos nesse total??

Sk8rerboy escreveu:"No total, a série Zeebo Extreme levou mais de 1 ano para ser feita."

Ele disse no total, será então que os outros extremes (os três que faltam) tmbm estão incluidos nesse total??

Axo q sim!!!

danteden escreveu:Muito boa entrevista mesmo espero que as 3 propostas diferentes não sejam da série extreme e sim jogos novos sem ser esporte de nenhuma modalidade um ação , um mario party e um rpg iam muito bem.

Po Pedro jurava que era vc que tinha feito a entrevista uhashasuhus tai o link.

http://www.zeebo.com.br/gameoftheweek.aspx

Da metade pra baixo na página.

essa entrevista deve ter sido feita a uns 6 meses, mas só agora publicaram !!!!!!!! ( brinks )

27 pessoas para fazer jogos da série Extreme levando um ano é muito tempo, para os padrões atuais.

bishop escreveu:27 pessoas para fazer jogos da série Extreme levando um ano é muito tempo, para os padrões atuais.

Depende do ponto de vista parece que tem saido um a cada 2 meses a equip é pequena jogos como final fantasy 13 por exemplo está anos em desenvolvimento acho que vai fazer uns 4 anos já e é um dos nomes principais da Square deve haver centenas de pessoas envolvidas agora sinceramente a série extreme tem conteudo extremamente simples para demorar isso tudo mesmo até pq a engine é basicamente a mesma eles deveriam parar no Jet-Board e dar um tempo para não saturar o estilo fora que enquanto lançarem jogos incompletos a série extreme será sempre considerada por muitos nada além de uma demo.

Bom, sem contar que eles podem ter desenvolvido o jogo antes do lançamento do sistema e só ficaram retocando aqui e ali para poder lançar um a cada 2 meses, por isso que os jogos não sairam tão bugados.

O Final Fantasy XIII vem sendo desenvolvido desde 2006, quando o FF XII foi lançado, tem, se eu não me engano, 4.000 pessoas trabalhando diretamente no projeto Final Fantasy XIII - Nova Crystallys Fabula, isto contando já com a equipe de localização, a que está fazendo o jogo para os dois sistemas.

Mas a demora se dá porque é um jogo para dois sistemas novos. Agora, por exemplo, DOOM 3: Ressurrection of Evil, que usa é a continuação de DOOM 3, demorou apenas 8 meses para ser lançado em referência ao original e foi com a metade da equipe do mesmo - na verdade foi uma outra empresa que fez.

Virtua Fighter 3 do DC foi feito pela Genki e eles tiveram 3 a 4 meses para fazer a conversão da Model 3 para o DC.

Mesmo que eles tivessem tido um ano e dizer que estão se acostumando com o Brew, isto é muito tempo, já que o Brew está no mercado a mais tempo ainda e, certeza, que a QuallComm deve ter dado curso e dicas de como usá-lo.

bishop escreveu:Bom, sem contar que eles podem ter desenvolvido o jogo antes do lançamento do sistema e só ficaram retocando aqui e ali para poder lançar um a cada 2 meses, por isso que os jogos não sairam tão bugados.

O Final Fantasy XIII vem sendo desenvolvido desde 2006, quando o FF XII foi lançado, tem, se eu não me engano, 4.000 pessoas trabalhando diretamente no projeto Final Fantasy XIII - Nova Crystallys Fabula, isto contando já com a equipe de localização, a que está fazendo o jogo para os dois sistemas.

Mas a demora se dá porque é um jogo para dois sistemas novos. Agora, por exemplo, DOOM 3: Ressurrection of Evil, que usa é a continuação de DOOM 3, demorou apenas 8 meses para ser lançado em referência ao original e foi com a metade da equipe do mesmo - na verdade foi uma outra empresa que fez.

Virtua Fighter 3 do DC foi feito pela Genki e eles tiveram 3 a 4 meses para fazer a conversão da Model 3 para o DC.

Mesmo que eles tivessem tido um ano e dizer que estão se acostumando com o Brew, isto é muito tempo, já que o Brew está no mercado a mais tempo ainda e, certeza, que a QuallComm deve ter dado curso e dicas de como usá-lo.

Pois é ainda tem aquele vídeo que o André Penha fez em uma feira de games que ele mostra o tennis e ele fala que a engine deles possibilita que eles incluam as coisas no jogo para testes e se ficar ruim alterar como texturas e ficar muito pesado e tal.Só acho que os jogos não estão ruins nem graficamente nem na jogabilidade mas tão pecando extremamente por falta de conteudo e isso tem que mudar e logo.

Vamos fazer uma marcha com tochas, facões e foices em direçaõ a Tectoy Digital exigindo jogos melhores!