Resenha de HQ de God of War #1

[o artigo abaixo contém spoilers]

Kratos se tornou um dos personagens mais famosos da atual cultura pop. Sendo o protagonista da franquia de sucesso do Plasystation 2 e 3, God of War, o Deus da Guerra está inserido no mundo da mitologia grega e tornou-se uma febre mundial entre os gamers. A Wildstorm já estabeleceu-se há um bom tempo como a editora certa para fazer histórias em quadrinhos de franquias de jogos e não foi diferente com GoW, que ganha roteiros do lendário Marv Wolfman e arte do talentosíssimo italiano Andrea Sorrentino.



Quando “Marv Wolfman” estampa a capa de uma revista de fato espera-se muito, pelo menos da parte dos leitors que conhecem o quanto este homem já foi importante para indústria. Infelizmente faz anos que ele não faz um trabalho de grande destaque, e este não é diferente, com a vantagem de não ser ruim como os anteriores – na verdade, a revista é bem divertida e conecta-se perfeitamente à trama do game! Na história vemos o início da vida de Kratos, ainda uma criança espartana, e como se tornou uma lenda entre os seus por sua grande determinação e inúmeras conquistas. O vazio de seu coração adulto acaba sendo preenchido pelo amor de uma mulher, que lhe dá uma filha, mas ela nasce com o rosto deformado. Pela lei espartana, ela deve ser morta, mas Kratos ouve de uma parteira que há uma curandeira que pode salvar não apenas sua filha como todas as outras crianças que nascerem assim, e é desta forma que começa a jornada deste herói grego.

A narrativa é bem rápida e ágil. Mesmo que seja muito simples está muito acima do que normalmente é feito com games nos quadrinhos, e vale a leitura, especialmente para quem conhece o jogo. O mais bacana é o auxílio fantástico que o texto recebe da bela arte de Sorrentino, que traz o clima da época para as páginas de forma espetacular. Cada página é um quadro!

Esta primeira edição, de seis, já esgotou nos EUA e a Wildstorm prometeu uma segunda impressão dela antes que a segunda ediçaõ seja lançada.

fonte: MultiversoDC

Que legal, pena que não sou grande fã da franquia.