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Intel aposta em software rival do Windows

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Mensagem por Sony.Hack Ter 16 Jun 2009 - 3:38

A Intel trabalhou com afinco e gastou muito dinheiro, ao longo dos anos, para dar forma à sua imagem. Trata-se de uma companhia que celebra sua busca por meios de tornar os chips de computadores cada vez menores, mais rápidos e mais baratos, por meio de um rápido jingle de apenas cinco notas utilizado como assinatura no final de seus comerciais.

Intel aposta em software rival do Windows Screenshots_moblin-ui

Mas à medida que tenta se expandir para além de sua origem na produção de chips para computadores, a Intel vem passando por mudanças sutis. Pela primeira vez, os mais de três mil integrantes do departamento de software da empresa, cujo trabalho sempre passou despercebido, estão recebendo ao menos parte da atenção que costumava ficar concentrada nos engenheiros de hardware. Os programadores da empresa agora ocupam posição central em suas incursões a segmentos como os celulares e os videogames.

O elemento que vem atraindo mais atenção, no esforço da Intel para conquistar espaço no mercado de software, é uma versão chamada Moblin do sistema operacional de fonte aberta Linux. A idéia representa um ataque direto ao domínio do sistema operacional Windows, produto da Microsoft, uma das mais antigas parceiras da Intel.

Intel aposta em software rival do Windows Moblin

"Trata-se de um esforço muito determinado e um tanto arriscado por parte da Intel", disse Mark Shuttleworth, presidente-executivo da Canonical, fabricante de ainda outra versão do Linux, conhecida como Ubuntu.

O software Moblin se assemelha ao Windows ou ao OS X da Apple, em certa medida, ao administrar as funções básicas necessárias ao acionamento de um computador. Mas alguns de seus recursos são únicos, e segundo a Intel isso o torna mais apropriado para aparelhos móveis de pequeno porte.

Por exemplo, o Moblin se ativa e permite acesso à internet em cerca de sete segundos, e oferece uma tela inicial diferenciada. As pessoas veem os seus compromissos listados de um lado da tela, em companhia de seus programas favoritos. Mas a maior porção da tela é ocupada por ícones com cara de imagens de quadrinhos que mostram coisas como atualizações de amigos em serviços de redes sociais, fotos e documentos recentemente utilizados.

Com ícones animados e outros recursos e truques que demonstram muita personalidade, o Moblin parece ser uma forma inovadora de sistema operacional. Algumas empresas esperam que ele represente forte desafio à Microsoft no mercado dos laptops pequenos e de baixo preço conhecidos como netbooks. Uma segunda versão do software, mais polida, que está em testes, deve começar a ser utilizada em diversos netbooks na metade deste ano.

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"Nós realmente consideramos que isso represente uma oportunidade e uma potencial virada no jogo", diz Ronald Hovsepian, presidente-executivo da Novell, que planeja oferecer uma versão do Moblin adaptada às necessidades dos diferentes fabricantes de computadores. A Novell considera o Moblin como uma maneira de expandir seus negócios de venda de software e serviços relacionados ao Linux.

Embora o Moblin se enquadre bem aos netbooks atuais, na verdade ele foi concebido tendo em mente os celulares inteligentes. Esses aparelhos explicam por que a Intel está disposta a encarar a Microsoft.

No passado, a fabricante de chips já havia tentado, sem sucesso, conquistar uma fatia proeminente no mercado de chips utilizados em aparelhos menores de computação, a exemplo dos celulares. Mas ela afirma que um de seus novos chips, o Atom, ajudará a resolver essa charada e a competir contra rivais como a Texas Instruments e a Qualcomm.

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O chip Atom, de baixo consumo de energia e baixo custo, aciona a maioria dos netbooks que estão hoje no mercado, e celulares inteligentes que o utilizarão devem começar a chegar às lojas dentro de um ou dois anos.

Para fazer do Atom um sucesso, a Intel pretende utilizar o software como maneira de ganhar ímpeto. Ela precisa do Moblin porque a maioria do software para celulares utilizado hoje opera com chips de arquitetura diferente da usada no Atom. Para que essa linha de chips se torne uma escolha atraente para os fabricantes de celulares, é necessário que exista oferta atraente de softwares para operar com ele.

"O celular inteligente é certamente o objetivo final da empreitada", disse Doug Fisher, vice-presidente do grupo de software da Intel. "É absolutamente crítico para o sucesso do produto".

Ainda que grande, a divisão de software da Intel sempre escapou às atenções do público e dos observadores, ao longo dos anos. A Intel considera seu trabalho com software como uma maneira silenciosa de ajudar seus esforços relacionados a computadores.

A companhia em geral vende ferramentas que ajudam outros criadores de software a aproveitar os recursos dos chips da Intel. Também oferece serviços gratuitos de consultoria que ajudam grandes empresas a extrair o máximo desempenho de seus códigos, em um esforço para promover a venda de ainda mais chips.

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Renee James, vice-presidente geral da divisão de software da Intel, explicou que "não se pode simplesmente jogar hardware no mundo sem apoio".

A Intel se recusa a revelar a receita propiciada por essas ferramentas, mas ela representa uma fração minúscula dos US$ 40 bilhões em vendas que a companhia registra a cada ano.

Ainda assim, a divisão de software é uma das maiores da Intel e uma das maiores organizações de software operando em qualquer companhia.

Nos últimos anos, o investimento da Intel no Linux, o principal rival do Windows, vem aumentando. A empresa contratou alguns dos principais programadores envolvidos no desenvolvimento do Linux, entre os quais Alan Cox, da Red Hat, uma das principais criadoras de software baseado no Linux, um ano atrás. O objetivo da Intel ao contratá-los é que promovam melhorias no Linux como um todo, além de cooperarem no avanço de projetos internos da empresa como o Moblin.

"A Intel certamente ocupa posição bastante elevada no que tange a contribuições significativas", afirmou Linus Torvalds, o criador do cerne do Linux e principal responsável pela manutenção do software, em mensagem de e-mail. "Eles foram de aparentemente não terem estratégia alguma para a formação de uma equipe bastante ampla".

A Intel também adquiriu algumas produtoras de software. No ano passado, ela tomou o controle da OpenedHand, uma empresa cujo trabalho foi utilizado como base para a nova interface de uso incorporada ao Moblin.

Outras aquisições envolveram produtoras de software especializadas em tecnologia de jogos e de recursos gráficos. Os softwares dessas empresas têm por objetivo criar uma fundação que permita à Intel lançar novas e poderosas placas gráficas no ano que vem. A esperança da companhia é que isso permita uma melhor concorrência com a Nvidia e a AMD, bem como a abertura de novos negócios.


Intel aposta em software rival do Windows Moblin

A Intel está tentando não enfatizar demais sua concorrência com a Microsoft. Já que o Moblin é um programa de fonte aberta, qualquer um pode alterá-lo e utilizá-lo. Empresas como a Novell é que oferecerão o sistema aos fabricantes de computadores, enquanto a Intel mantém apenas uma presença discreta nos bastidores. Mas James afirma que ainda assim o relacionamento da empresa com a Microsoft se tornou mais espinhoso.

"Não deixa de existir uma certa tensão", disse.

A Microsoft alega que a Intel enfrenta sérios obstáculos, em seus esforços para estabelecer uma posição no mercado de sistemas operacionais.

"Acredito que isso resultará em alguns desafios para eles, com base na experiência que adquirimos em 25 anos ou mais de trabalho com sistemas operacionais", disse James DeBragga, o gerente geral da equipe do Microsoft Windows.

Embora o Linux tenha começado como uma escolha popular para acionar os netbooks, a Microsoft agora domina esse mercado. A companhia duvida que algo como a interface inovadora do Moblin baste para atrair consumidores que estão acostumados ao Windows.

A Intel considera que as pessoas estejam prontas para tentar algo de novo nos aparelhos móveis, que se destinam mais ao uso de internet do que a executar programas como os utilizados em computadores de mesa.

"Eu acredito em correr riscos", disse James. "Minha perspectiva é a de que, se existe a possibilidade de fazer alguma coisa diferente, deveríamos considerar um esforço que a envolva".

Fonte: Terra Blog

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Mensagem por Riku Sex 24 Jul 2009 - 9:46

Cara... Finalmente consigo ver o fim da era Windows!!... Tipo eu uso o Vista e até que gosto,mas agora teremos muita concorrência pra microsoft.. oq fará com que as coisas melhore para nós! Lei da oferta e da procura =D
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