Digimon X Saga Crepúsculo
+6
MasterSonicTH
Luís Eduardo
ari789
daniels
mv2011
RDCM
10 participantes
Página 1 de 1
Digimon X Saga Crepúsculo
O que é melhor que Twilight
Eu de fato não sei porque as fãs de Twilight se incomodam com as comparações que possam ser feitas em relação a série. Mas, seja lá com o que comparem, elas se sentem altamente ofendidas. Mas o mais engraçado é que, geralmente, são os próprios fãs de Twilight que começam. Pois muito bem, dessa vez, decidimos começar as comparações. Essa em especial começou graças a uma conversa de MSN. Estava eu conversando com uma amiga minha sobre a qualidade dos livros. Por um momento fiquei quieta, escutando ela dizer que Twilight era a melhor coisa que já tinha visto, e que dificilmente outra história atingiria o mesmo patamar. Depois de um tempo, comecei a me irritar, e eis que surgiu isso…
Lily: Sabe de uma? Eu acho Twilight a coisa mais medíocre que já li. Fanfics conseguem ser melhores, pra ser sincera.
Amiga da Lily: Ah, você está de brincadeira. O que pode ser melhor que Twilight?
Lily: Ah, muita coisa. Harry Potter, O Senhor dos Anéis, os livros do Neil Gaiman, do Stephen King…
Amiga da Lily: Nem me fale desse idiota.
Lily: Ah, desculpa, mas ele falou a verdade. E eu concordo plenamente com ele.
Amiga da Lily: Lil, você é suspeita pra falar. Afinal, pra você, qualquer coisa é melhor que Twilight. Eu só não sei de onde você tira isso.
Lily: Mas é. Qualquer coisa MESMO é melhor que Twilight. Qualquer livro, qualquer anime, qualquer filme… TUDO é melhor.
Amiga da Lily: Daqui a pouco você vai dizer que até Pokémon é melhor que Twilight.
Lily: Pokémon eu não diria… mas Digimon é
Amiga da Lily: Aff… agora você exagerou.
Lily: Eu posso até provar, se você quiser.
Amiga da Lily: Essa eu gostaria de ver.
Enfim, acho que ela disse isso de brincadeira, mas eu pensei que poderia levar a sério. Afinal, como uma série japonesa para crianças, considerada babaca pela maioria das pessoas, pode ser melhor do que os livros de Meyer? Bom, embora elas não tenham nada a ver uma com a outra, posso provar que Digimon, com todos os seus estigmas e público infantil, supera Twilight em muitos aspectos. Quem sabe, com essa comparação, os lovers se convencem do que dizemos?
Então vamos lá. Porque eu acho que Digimon é melhor que Twilight.
Comecemos pelo quesito básico: enredo (comparando apenas as duas primeiras temporadas, que são as que eu acho que são as melhores).
1 – Digimon tem um enredo consistente e que evolui, ao contrário de Twilight. Baseado no velho clichê de crianças do bem que tem que salvar o seu mundo do mal iminente? Sim. Mas como deveria acontecer em Twilight, o clichê serve apenas como pano de fundo para a história, e não ser seu ponto principal. Exemplificando: a todo tempo os digiescolhidos tem que enfrentar os digimaus, porque essa é a missão deles. Ok, esse é o clichê. O que os levou a entrar na história. Agora, tirando isso, o que temos? Crianças descobrindo como é viver sozinhas no mundo. Crianças aprendendo a respeitar diferenças dos outros, bem como adquirindo valores que não são mais vistos por aí. Crianças sendo crianças, acima de tudo. Enfim, tiramos o clichê da história e ficamos com muita coisa boa. É essencial para que haja história? Sim. É o principal dela? De maneira nenhuma. Twilight, em compensação, tem como ponto de referência o romance Bella/Edward. Tiramos isso, o que temos? Nada, absolutamente nada. Mesmo com as tentativas de Meyer em relação a vampiros (?), lobisomens, imortalidade e essas coisas. Nada disso tem sentido sem o romance Bella/Edward. Sequer são pontos bem explorados(para não dizer que são pontos totalmente desvirtuados da história, vide o lance dos vampiros).
Sobre a evolução da história. Em Digimon, temos a simples técnica de sempre estar enfrentando um novo vilão. Mas uma técnica que, nesse caso, deu certo. As lutas não ficam no mesmo clima morno de sempre. Há sempre um desafio novo a vencer, maior que o antigo, e que exige, antes de tudo, crescimento dos personagens. E a cada vilão, a coisa fica mais complexa. Cito o último vilão da primeira temporada de Digimon, Apocallymon. Exigiu das oito crianças trabalho em equipe, força de vontade e, sobretudo, estratégia. Cada um cumpriu uma função: Kari e TK defendiam, Mimi e Joe distraíam, Sora e Izzi abriam o caminho, para então Tai e Matt culminarem com o golpe final. Eles levaram a temporada inteira para aprender a fazer algo assim, já que no começo eles sequer conseguiam decidir para que lado ir. Isso sem contar outras evoluções simples. Prende o espectador, faz pensar no que vai acontecer. E é só um desenho para crianças. Twilight? Bem, todos os livros giram, basicamente, no amor de Bella/Edward. Sim, repeti a frase. Porque é o que acontece em todos. Até mesmo os maiores conflitos, não sai muito disso. No fim, sempre temos Bella querendo ser vampira, Edward a negando, e alguns querendo atrapalhar por alguma razão.
2 – A história de Digimon busca passar valores realmente importantes, que nunca saíram de moda e que deveriam ser preservados, sobretudo, pelo público alvo, que são as crianças. Temos os oito brasões, que permanecem na segunda temporada. Coragem, Amizade, Amor, Sabedoria, Sinceridade, Confiança, Esperança e Luz. Todos representam valores que o autor da série considera essenciais. Só que eles não são simplesmente jogados no desenho. Cada um dos digiescolhidos, para ativar seu brasão, tem que aprender o que de fato ele significa. E isso não é fácil. Tai, por exemplo, erra muito até aprender que ser corajoso não é meter a cara a tapa por aí, nem sair desafiando Deus e o mundo. É saber seguir em frente sempre; enfrentar, antes de tudo, os medos; e saber também quando parar, admitir que nem sempre se pode tudo. E só para finalizar, temos Sora e o brasão do Amor. Para ativar, ela teve que aprender que amar é tolerar diferenças, aceitar as pessoas com todos os seus defeitos, e brigar com quem amamos para que essa pessoa não sofra depois. Nada relacionado a paixões, namorados nem nada. Ela só teve que aprender a entender a mãe. E depois viu que amor é isso: entender, relacionar, aceitar.
Os valores que Digimon passa
Em Twilight, também temos valores. Só que, ao contrário do que acontece em Digimon, os valores são antigos, para não dizer perigosos. Temos uma garota perdidamente apaixonada por um rapaz, e faz tudo que ele quer. O rapaz, por sua vez, não quer ficar com ela, por medo de machucá-la, o que no fundo apenas representa uma metáfora da abstinência. O que vimos então, acima de tudo? A submissão doentia da mulher em relação ao homem, um relacionamento com ciúmes doentio por parte dele, a ponto de trancar Bella em casa(um caso Lindembergue disfarçado)e proibí-la de ver os amigos, e o discurso da abstinência sem nenhuma razão aparente. Se as pessoas vêem por aí um relacionamento que segue essa linha, acham o maior absurdo do mundo. Mas em Twilight, por estar camuflado atrás de dois rostos bonitinhos, tudo fica maravilhoso.
Agora, comparemos os personagens.
1 – Assim como no enredo, os persongens de Digimon evoluem com o passar do tempo. Peguemos agora os personagens da segunda temporada, onde fica claramente nítida essa evolução (embora na primeira temporada isso também ocorra, mas de maneira mais sutil). Temos, no começo da segunda temporada, um vilão: Imperador Digimon. Ao passar do tempo, descobrimos todas as razões para que ele seja daquele jeito. Pouco a pouco, vemos Imperador Digimon se revelando e, com tudo que vive, se tornando no simples estudante Ken. Não uma mudança do dia pro outro. Gradual, devagar, evolutivo. E mesmo depois que ele assume a faceta boa, Ken continua mudando. Era um menino tímido e de difícil convivência, que aprende a fazer amigos, a ser mais simpático, a se soltar mais. No fim da temporada, temos um Ken maduro, divertido e totalmente diferente daquele que conhecemos no início. Isso ocorre com todos os outros personagens, até mesmo com Davis, que é, na minha opinião, o que menos muda. No começo, Davis era um menino hiperativo, irresponsável e que não tinha a menor noção das atitudes que tomava. No fim, Davis é um menino mais ponderado, sensível, que começa a pensar antes de agir, e que serve de inspiração para o resto do grupo, devido a sua postura de liderança, adquirida durante a série.
Em Twilight, o que temos? Bella querendo ser vampira, Edward a negando, Jacob tentando ganhar a atenção da mocinha, e os Cullen, no geral, ajudando o casal em suas dificuldades. Basicamente isso. Não consegui enxergar nenhuma evolução visível, a não ser, talvez, em Jacob. Nenhuma lição, nenhum aprendizado, nada. A mesma coisa em quatro livros.
2 – Os personagens de Digimon são altamente humanos. Mesmo que, por muitas vezes, sejam caricaturados. Vejamos um por um(porque eu faço questão).
Líder que aprende na marra
Tai: menino ativo, cativante, bom jogador de futebol, líder nato. Mas extremamente cabeça dura e pouco aberto a críticas (o que vai mudando com o decorrer da história). Muitas vezes egoísta, para não dizer irresponsável. Mas um bom amigo, bom irmão mais velho, e com muitos medos. Medo de errar, de machucar a irmã, de não dar conta de tudo daquilo que ele assume para ele, achando que pode mudar o mundo. Um menino que aprende a duras penas que não é o maioral. E mesmo assim, ele é legal!
Amigo sem frescuras
Matt: o bad boy mal-humorado, anti-social e que não se relaciona bem com quase ninguém, porque gostar de ficar sozinho tocando sua gaita. Bem, no primeiro episódio é isso. Mas a partir do segundo, já vemos que ele é um cara legal, que gosta muito do irmão(e daí que vem minhas teorias do casal yaoi/incestuoso e pedófilo), e embora seja meio solitário e anti-social, ele gosta dos amigos. Só que ele não se esforça nem nada pra mostrar isso, muito menos tem mudanças radicais para ser o amigo de todos. Ele só é ele mesmo. Ok, no fim, ele está menos solitário e mais sociável, mas o mal-humor continua lá. E ele é legal mesmo assim, com tudo isso. Bem imperfeito, não?
Afinal, o que é amor?
Sora: essa personagem, no começo, foge totalmente do estereótipo de menina que costumamos ver por aí. Aliás, no início de Digimon, ela é a mais perfeita menina-moleque que conhecemos. Joga futebol com os garotos, usa roupas meio masculinas, e tem rejeição ao jeito todo meloso de sua digimon, Pyomon. Porém, com o passar do tempo, vemos Sora assumindo uma forma mais feminina, sem deixar de ser aquilo que era no começo da temporada. Ela começa a entender os problemas da mãe, os sentimentos que as rondam, e que nem tudo é tão extremo assim. E sofre MUITO pra isso. Um sofrimento emocional, que angustia, mas que também faz amadurecer. Como acontece com a maior parte dos seres humanos. (E aqui vai uma crítica a série: Sora estava muito bem no fim da primeira temporada. Agora, na segunda, ela parece sair desse status e pouco a pouco voltar a ser um extremo, só que para um lado completamente feminino, o que fica MUITO claro no fim da saga. A personagem perdeu muito do que tinha conquistado, e considero isso um retrocesso.E ok, o que foi Matt/Sora? MATT E SORA? Ah, faça-me o favor.Mas bem, Digimon não é uma série perfeita. Ainda bem).
Profundidade em um nerd
Izzi: o garoto nerd da turma, viciado em computadores e que, de tão certinho, chega a ser chato. Porém, ele é altamente essencial na jornada dos digiescolhidos. É uma criança que consegue pensar logicamente, e manter a calma em todos os momentos. Só isso? Ah não, meus amigos. Izzi, pra mim, é um dos personagens mais densos das duas primeiras temporadas. O garoto tem seus traumas com os quais não consegue lidar (como ser adotado e ter descoberto isso ouvindo uma conversa), então resolve escondê-los, se dedicando a desenvolver suas habilidades e inteligência. Só que em certo momento do desenho, todos os problemas estouram dentro de Izzi, e ele tem que aprender que a lógica nem sempre é a solução de tudo. É necessário manter um equilíbrio entre razão e emoção, certo e errado. Ser sábio para tomar a decisão certa. E a mudança é BEM lenta, de forma que você vê mudanças nele até o fim da segunda temporada. Complexo? Eu acho. E isso me lembra: antes de virem um “nerd” por aí, que muitos tantos desprezam, tentem conhecê-lo antes. Ele pode ter muito por trás dele, e ser uma companhia agradável no fim das contas. Como o Izzi.
O que há na patricinha?
Mimi: na minha opinião, Mimi é a personagem mais superficial e caricata do desenho. Porém, há alguns pontos dela que devem ser destacados, que os autores souberam valorizar. Mimi é uma típica garotinha egoísta, metida e que não consegue enxergar muito além do seu mundinho, que por sinal roda ao redor de si mesma. E exatamente por isso que ela NÃO consegue se virar sozinha no digimundo. A adaptação dela é sofrida, e ela tem que aprender a ser bastante sincera consigo mesma antes de ver que as coisas nem sempre são do jeito que ela quer. Só aí vemos uma Mimi mais verossímel, com medos e problemas totalmente compreensíveis e humanos, e que evolui de uma pessoa desagradável para uma com defeitos, sim, mas bem mais sensível e pronta para enfrentar um mundo real.
Auto confiança também ajuda
Joe: esse é outro personagem bastante caricato do desenho, mas ao contrário de Mimi, o jeito extremo de Joe é altamente interessante e necessário, muito bem aproveitado no desenho. Joe é o cara mais pessimista que podemos conhecer. Segue as regras ao pé da letra, tem medo das coisas erradas e sempre está tentando acertar, mesmo porque é o mais velho da turma. Mas acreditar em si mesmo é um processo difícil naqueles que tem confiança baixa. E Joe vai passando aos poucos por esse processo. Primeiro, ele precisa enfrentar os medos, para em seguida parar de se cobrar tanto. Por último, ele precisa ver que nem sempre conseguirá ser perfeito, mas isso não significa que ele será ruim por isso. Só aí Joe é capaz de se salvar e de salvar os seus amigos, e então atinge uma maturidade que será necessário para que ele possa concluir sua missão como digiescolhido. Vemos essa maturidade máxima em Joe na segunda temporada, quando ele vira para Cody e diz “As mentiras nem sempre são ruins. Se ela serve para algum propósito bom, ela deixa de ser ruim. Portanto, não se cobre tanto, você não precisa disso para ser bom”. Perfeição não é tudo, afinal de contas. Algumas pessoas deveriam se tocar disso.
Os mais novos ensinam mais
TK: Ok, chegamos na parte mais sensível de todo o desenho. As crianças menores. Sem sombra de dúvidas, TK foi o personagem mais explorado durante as duas primeiras temporadas, e com certeza o que mais ensina. TK é uma típica criança pequena que quer brincar e praticamente não vê maldade nas coisas. Só que nem toda a inocência do mundo aguenta por muito tempo, certo? Bem, é o que rola com o garoto. Os autores não pouparam a personagem por ela ser uma criança; muito pelo contrário, fez com que o mais jovem da turma (ou o segundo mais jovem, já que Kari entra depois) fosse o que mais sofresse com as provações do Digimundo. Mesmo com a superproteção de seu irmão mais velho, TK teve, mais cedo ou mais tarde, que enfrentar seus problemas sozinho. A começar pela morte de seu Digimon. Nessa, ele teve que aprender, na marra, a começar de novo. Depois, tivemos o “abandono” de Matt, deixando-o sozinho a mercê de PicoDevimon. Foi quando o garotinho teve que aprender a não confiar sempre, e a ser menos chorão e agir mais. Em seguida, vemos todos os digiescolhidos na Terra. TK teve que superar a briga dos pais e sair com a cara e a coragem, sem a mãe, para ajudar os amigos. Quando voltam para o Digimundo, TK mostra o quanto cresceu. Mesmo com oito anos, ele se rebela contra a proteção de Matt, e brilhantemente resiste ao grande vilão Pinnochimon, usando apenas coragem e inteligência, resultados de tudo que aprendeu no Digimundo. Mas se alguém pensa que ele se tornou mais amargurado depois de tudo isso, está enganado. TK é o mais belo exemplo de como superar tudo e mesmo assim continuar seguindo em frente, feliz e acreditando no melhor das pessoas. Por isso, ele é o dono do brasão da Esperança. Claro que ele tem seus momentos difíceis, sobretudo na segunda temporada, quando ele está maior, e começa a ter mais personalidade. Dessa vez, TK tem que aprender a superar medos antigos, e lidar melhor com os próprios sentimentos. O que não é nada fácil.A todo tempo vemos TK se controlando, se debatendo e aprendendo com os outros a ser melhor. E consegue ser humilde o tempo todo, sem contar que nunca fica emo. Alguns deveriam aprender com ele.
Aproveitada aos poucos
Kari: a personagem mais nova da turma não oferece muito de cara. Talvez por só ter aparecido bem depois(o que me leva a crer que ela só existe porque os autores queriam uma razão sólida para enfiar as crianças e os digimaus no mundo real, koe), Kari é a menos explorada da primeira temporada do desenho. Na verdade, ela acaba não aparecendo muito. Exatamente por isso que ela acaba se passando por uma garotinha perfeitinha e fofinha que muitos consideram um porre. Mas, na minha opinião, Kari, na primeira temporada, só apareceu pouco mesmo. Mesmo assim, vemos a garota ter suas evoluções também. Mesmo doente (a ponto de desmaiar), Kari continua seguindo em frente, enfrentando suas dificuldades particulares. E também temos o caso de Wizardmon. Imagine como é perder um amigo que praticamente salva sua vida? Kari fica triste, claro… só que ela mostra que a vida continua. E mesmo lembrando dele sempre, ela continua sua vida como antes, exatamente para mostrar que a vida dela deve seguir. Mas é na segunda temporada que Kari se mostra como é. Uma menina cheia de medos, sensível e que está sempre tentando se provar. Sem contar que ela é testada a todo momento também. Porém, o mais difícil para ela é, sem sombra de dúvidas, ver que nem sempre ela pode ajudar os outros. E que tem que se ajudar também, para poder se livrar dos medos. Mesmo sendo sensível, Kari ainda consegue ter personalidade.(e aqui vai mais um protesto contra o desenho. ERA PRA KARI E TK TEREM FICADO JUNTOS, KOE. Aquela que shipou o casal desde quando ela apareceu pela primeira vez, no episódio 21 de Digimon Adventure 01).
Líder hiperativo
Davis: o líder da segunda temporada é, sem sombra de dúvidas, uma espécie de Naruto do fim do século XX. Por que eu digo isso? Porque Davis, assim que aparece pela primeira vez, nos parece um garoto totalmente hiperativo, que não tem muita noção do que está fazendo. Ok, comparações infelizes à parte, Davis realmente é um personagem perdido no começo da temporada. Não sabe o que fazer, como fazer e muitas vezes sua empolgação desnecessária o coloca em perigo. Só que Davis não permanece assim o tempo todo(ainda bem). Com o tempo, assim como acontece com o líder da temporada anterior, Davis aprende que meter a cara nem sempre é solução. E pouco a pouco assume seu lugar de líder, se tornando ágil, astuto e inteligente(ok, nem tanto, ele continua sendo feliz no fim da temporada). Mais do que isso, Davis aprende a deixar certas infantis de lado (como sua paixonite desastrada por Kari), pára de querer chamar a atenção e prova para todos que é capaz de ser muita coisa. Ele prova também que pode se adaptar a qualquer problema e resolvê-lo. Acreditem: é amadurecimento que faz isso com as pessoas.
Ponto de equilíbrio
Yolei(embora eu prefira chamá-la pelo nome original, Miyako, que não tem NADA a ver com o nome em inglês/português): a mais velha da segunda trupe é bastante intempestiva. Só perca, talvez, para Davis no quesito hiperatividade. Mas, ao contrário do líder de Digimon 02, ela nunca dá ponto sem nó. Yolei, por ter vivido o tempo todo com irmãos mais velhos, aprendeu a conviver com outras pessoas, e é a responsável por fazer isso o tempo todo no grupo. Teoricamente, mesmo ela sendo bastante feliz, Yolei não tinha muito o que evoluir. Porém, como todo personagem do desenho, ao menos uma evolução ela possui. No caso de Yolei, é fazer com que ela saiba lidar com problemas emocionais dos outros. Mesmo se relacionando bem com todos da série, Yolei fica perdida quando se encontra de frente com um problema sem razão aparente. Por isso sua parceria com Kari foi realmente complicada. Porque Kari tem problemas emocionais demais, e Yolei teve que aprender a equilibrar a dupla para que a parceria desse certo. É nesse momento que vemos uma das raras evoluções da personagem. Aprender a se adaptar e a entender melhor os sentimentos dos outros, sem deixar de ser ela mesma. Poético, não?
Seriedade em tão pouca idade
Cody: o menino mais novo da segunda temporada (e de toda turma também) parece seguir o exemplo dos caçulas da primeira saga. Assim como ocorreu com Tk e Kari, Cody foi quem recebeu a maior carga emotiva dentre todos os personagens, sendo o mais explorado dentre os “novatos”. Cody tem um histórico prévio já bem denso: filho único, treina kendô (o que já o torna mais sério do que as demais crianças de sua idade) e perdeu o pai exemplar ainda novo. O que isso significa? Cody é uma criança série, que segue uma forte disciplina (característica do Kendô) e se vê na obrigação de seguir os passos do pai, homem dito perfeito, e por isso o garoto se cobra o tempo todo para assim também ser e orgulhar a mãe e o avô que o criam com trabalho. Uma criança de nove anos ser assim é meio problemático, não? Só que Cody é um digiescolhido. Tem que enfrentar batalhas diversas, das quais nem sempre será bem-sucedido. Tem que fazer parceria com um garoto com quem não tem muito contato e que, além de tudo, tem sérios traumas que o fazem agir, por muitas vezes, por impulso (o que nem sempre combina com Cody). Imagine tudo isso em cima de um garoto que tenta ser perfeito? Cody só percebe que isso é impossível quando se vê obrigado a mentir para poder chamar Joe e salvar seus amigos. É quando o mais velho mostra o que aprendeu e diz que nem tudo pode ser perfeito, nem tudo é bom e mau somente. Só nesse momento vemos Cody assumindo seu amadurecimento. Claro que ele continua sendo certinho enquanto pode, mas já não se culpa quando erra. Muito pelo contrário: apenas levanta a cabeça e segue em frente. É ele mesmo. Humano que sabe que a vida continua, é claro.
A maior evolução
Ken: como já dito em alguma parte do post, Ken é, sem sombra de dúvidas, o personagem que mais sofreu mudanças e evoluções nas duas temporadas. Porque digo isso? Bem, Ken começou vilão na segunda temporada. Depois virou um dos bonzinhos principais. Só que isso não ocorre com ele como geralmente acontece com ele. O fato é que Ken não é de todo mal, assim como também não é de todo bom. E quando conhecemos o cidadão, ele está num momento em que seu lado “malvado” fala mais alto. Pra falar a verdade, quando começa a segunda temporada, já pegamos Ken no auge de seus problemas. E com o passar do tempo, vemos como ele os resolve. Primeiro vemos Ken tendo conflitos para equilibrar esses dois lados que há nele. Depois vemos ele tendo problemas para lidar com a culpa. Logo após, ele aprende como se relacionar com as pessoas. É quando Ken atinge o equilíbrio interno, que todos deveriam ter. Assim que ele atinge isso, vemos Ken tendo outras evoluções básicas, como se tornar mais solto, menos introvertido, a se tornar um exímio lutador, e até como dormir na casa de amigos. Ken sofre evoluções demais, e o mais legal é que é bem fiel ao que vemos na realidade. Ora ele tem regressões, ora ele tem avanços, e no fim as evoluções são positivas. E mesmo assim, ele não perde o que o caracteriza. Em termos de personagens, Ken é o melhor resultado do desenho todo.
E agora que já terminamos de analisar cada personagem principal das duas temporadas de Digimon… vamos analisar os principais de Twilight? É, eu sei que será chato, mas vamos lá, não vai custar, não são muitos.
Anti-social ou problemas com pessoas?
Bella: temos aqui uma adolescente com dificuldades de relacionamento com as pessoas. Como ela própria diz, é uma pessoa desastrada e que possui certas coisas das quais não gosta muito, como Forks e o pai dela. Além disso, Bella possui certas vontades que vão se destacando ao passar do livro. Uma delas é poder entender um pouco mais os Cullen. A outra que vale destacar é ter uma vida feliz com Edward, e ela fará de tudo para conseguir. Mulher de atitude? Bem, eu não diria isso. As ações de Bella, ao decorrer do livro, contradizem o que ela diz dela mesma. A garota afirma que tem problemas de relacionamentos. Mas por que, então, dispensa a amizade de muitas pessoas, que estão realmente dispostas a conhecê-la melhor? Também afirma que odeia Forks e não gosta do pai. Então, por que se mudou para lá e foi viver com o papai, mesmo sabendo que não se esforçará para melhorar a relação deles? Por último, quer ser feliz com Edward. Para isso, ela insiste, durante quatro livros, que quer ser vampira e viver com ele eternamente. QUATRO LIVROS. Nada de mudanças de posicionamento ou pensar melhor no assunto. Ela sequer muda de atitude. Vemos Bella fazendo chantagens e ameaçando acabar com a própria vida só para conseguir o que quer. E, contanto que assim ela o tenha, ela não se importa com mais nada. Não se importa com seu amor próprio, com amigos, com pai, com família ou com qualquer outra coisa. Na minha opinião, uma menina birrenta e sem muita personalidade própria. E que fica assim quatro livros.
Fantasias e Abusos
Edward: ok, chegamos num ponto realmente delicado. Por duas razões. A primeira é que conhecemos Edward sob o ponto de vista da Bella. Como em todo livro escrito em primeira pessoa, não podemos confiar totalmente na palavra do narrador, porque é uma perspectiva unilateral. Cito, por exemplo, Dom Casmurro. Não podemos dizer que Capitu traiu Bentinho só porque ele diz isso. Só que, em Dom Casmurro, isso é usado de maneira positiva. No caso de Twilight, o recurso da primeira pessoa só torna a coisa mais complicada. A segunda razão é porque o Edward é o mote do livro, aquilo no qual a história roda. Sendo ele a principal razão de haver história, temos um maior destaque dele por parte de Bella. E se Bella idealiza ele, o que temos? Livros e livros com Edward idealizado, sem margens para termos outras visões.
Mas vamos lá, não custa.
Edward é o homem que muita mulher(cof-frescas-cof)sonha em ter. Poderoso, rico, bonito, imortal, gentil, inteligente, sensível… enfim, tudo de bom que você pode imaginar. Sejamos sinceros… quase um objeto! Por que eu digo isso? Um homem perfeito serve para quê, senão para satisfazer todos os desejos da mulher? A própria Meyer já assumiu que Edward é uma fantasia sua. Só que, em Edward, a perfeição encobre o lado negativo. Ele até topa servir de objeto e satisfazer as birras de Bella, contanto que ele esteja no domínio. Ok, nem preciso dizer que acho que Edward é manipulador e machista, certo? Temos uma teoria falando somente sobre isso. Mas o fato é que, por fazer as vontades da Bella, Edward não demonstra isso claramente. Temos que ler nas entrelinhas de Bella, e analisar.
Edward poderia ser um personagem interessante, fato. Mas como todos os outros, ele não evolui. Passa o tempo todo fazendo o seu joguinho, porque, afinal, ele tem que ser o herói que satisfaz os leitores. E por isso ele acaba se tornando chato, para não dizer enjoativo (ofensivo). Exceto para as fan-girls. Essas o usam como objeto também.
O verdadeiro antagonista
Jacob: mais um ponto complicado da série, só que, dessa vez, tenho que dar o braço a torcer, a complicação é positiva. Jacob foge ao estigma dos outros personagens, porque ele evolui durante a série, e muito. No primeiro livro, Jacob não chama tanto a atenção, sequer sabemos que ele é um lobisomem. Jacob só ganha atenção mesmo no Lua Nova, quando ele passa de um garoto da escola para um amigo de Bella. Em Eclipse, Jake possui altos e baixos, que revela os seus conflitos internos por causa do sentimento por Bella, e também o envolvimente que possui em toda a história. Já no final do livro, ele parece dar uma trégua, e se torna “amigo” de Edward. Em Amanhecer, Jacob resolve prosseguir com sua vida, depois do casamento do casal principal da história, e pouco a pouco recomeça, até que se apaixona pela recém-nascida Renesmee(cof-ridículo-cof). Pode não parecer muito, mas em quesito de personagem, Jacob evolui bastante, sem contar que suas mudanças e atitudes durante toda a série demonstra bem o que, de fato, ocorre com as pessoas em situações como a dele. Só que um personagem que evolui dentre tantos que ficam estáticos durante quatro livros adquire um peso na história que pode ser negativo. NO caso de Jacob, ele se torna o principal antagonista dos livros. Mesmo com Volturi, James e quaisquer outros vilões, notem que o principal motivo de ódio dos fãs é justamente Jake. Por quê? Simples. Jacob evolui tanto na história que ganhou um espaço que não deveria ganhar. Torna-se o personagem que pode, de fato, destruir o que motiva toda a série: o romance Bella/Edward. Se ele pode acabar com o principal mote (único), ele se torna o antagonista. Logo, é odiado por muitos fãs. Um personagem em potencial, só que usado de maneira bem indevida.
Unidos por uma única razão
Família Cullen: eu JURO que tentei traçar um perfil para todos os Cullen: Emmet, Jasper, Alice, Rosalie, Carlisle e Esme. Juro MESMO. Só que, enquanto escrevia, percebi que ficavam todos IGUAIS. Todos iguais mesmo. Não estou dizendo que os Cullen são iguais. Está bem óbvio que Rosalie é diferente de Alice, por exemplo. Mas não estamos analisando as personalidades dos personagens de Twilight, e sim sobre a evolução desses em toda a série. E embora a análise de personalidades ajude muito, ela não é o único fator. E no caso dos Cullen, nem ela faz a diferença quando analisamos esse aspecto. Embora tenham suas personalidades (o que eu também não diria, já que estão mais para estereótipos personificados, que parecem ter sido tirados de um filme americano para adolescentes, onde temos a melhor amiga que ajuda em tudo [Alice], a patricinha do contra [Rosalie], o esportista legal [Emmet] e etc), os personagens perdem tudo isso ao terem uma única função no livro. No nosso caso, eles servem para uma única coisa: manter o mote principal. Em poucas palavras, ajudar o casalzinho feliz. É, meus amados, sinto dizer, mas os Cullen só existem por isso, já que, pelo visto, Bella e Edward não conseguem manter esse mote sozinhos (a ponto de Jacob ameaçar o casal). Os conflitos próprios são ínfimos, e histórias paralelas com eles não existem. O papel deles fica muito claro com o passar do tempo, a ponto deles se contradizerem para manter essa “função”. Exemplo? Peguemos Eclipse, quando Alice sequestra Bella a pedido de Edward. E sejamos francos: Alice é a última personagem que faria isso (tema que será discutido mais abaixo, no item 3). Mas por quê os fãs não percebem? Porque ela cumpriu seu papel principal na história: ajudar o mote a se manter. Será que isso prova?
Terminado a análise com os personagens principais, podemos tirar algumas conclusões sobre o assunto. Vemos que em Digimon há um esforço em destacar todos os personagens, tanto para mantê-los no assunto principal da história como para ter suas próprias histórias. Também vemos o esforço para que eles sempre evoluam, que sejam diferentes daquilo que começaram, que aprendam conforme o desenrolar da série e também ensinem. Em Twilight, não vemos esse esforço. Além de não ter muitos enredos paralelos, os personagens parecem lutar para permanecer estáticos durante os quatro livros, sem contar que não apresentam qualquer profundidade que possa ser refletida.
E agora, o último aspecto a ser analisado.
VEROSSIMILHANÇA!
Para deixamos bem claro o que quero analisando esse aspecto, vamos explicar o que é verossimilhança.
O que é algo verossímil?
Segundo o dicionário, verossímil é aquilo que é “Semelhante à verdade. Que pode ser ou parece verdade”. Resumindo, é quando uma história (no nosso caso) é tão bem construída que, mesmo que possua elementos fantasiosos (como é o caso dos dois objetos de análise), ela tem total sentido.
(como é difícil explicar esse conceito O.O)
Enfim, por que entrei nesse mérito? Bom, eu considero que uma boa história, independente de ser a de um livro, desenho, ou filme, deve ser verossímil. Porque, no fundo, o leitor/espectador gosta de achar que tudo poderia ser verdade, não é mesmo? Mas é um recurso bem difícil, ainda mais quando se usa elementos fantasiosos. Como fazer parecer verdadeiro algo que é óbvio que não existe?
Sendo sensato e coerente – não se contradizendo, principalmente – são duas coisas que ajudam.
O que não há em Twiligh, e há em Digimon.
Vamos às comparações?
1 – Coerências e Contradições: Em Digimon, como muitos já puderam notar, há uma certa “filosofia” que os autores seguem. A primeira é bem óbvia. Os personagens precisam evoluir. Sem evolução, não há conquista, logo não há vitória. Isso fica bem claro nas digievoluções. Os Digimons não podem passar para o estágio seguinte se eles E seus digiescolhidos não evoluem internamente. Vejamos, por exemplo, Patamon. Ele sempre é o último a digievoluir. Por quê? Porque ele não acompanha o ritmo de TK. Patamon sempre sente medo de magoá-lo ou de não conseguir ser o que TK espera dele. Apenas quando ambos estão no mesmo patamar, igualmente evoluídos, que Patamon digivolve. Outro que podemos citar é Agumon. Ele fica com tanto medo de não conseguir passar para a fase perfeita que acabou se transformando em sua fase maldita.
O que o medo não faz...
A segunda “filosofia” que vemos em Digimon: nada ocorre por acaso. Vemos que todos os acontecimentos tem razão E explicação no desenho. Nada acontece de repente, tudo tem seu tempo e um bom motivo para ter acontecido. Só para termos uma idéia: Ken começa a segunda temporada como o Imperador Digimon. Por quê? Porque Ken foi escolhido para ser digiescolhido, mas seu irmão lhe passou a perna, e quando esse morreu e Ken pôde ir ao Digimundo, viu que tinha mais poder do que achava, e graças ao fato de estar se sentindo culpado pela morte do irmão, o poder “subiu à cabeça” e ele se tornou o vilão da história. Pode ser um motivo bobo, mas É um motivo. Tudo que acontece em Digimon tem razão de ser, e se necessário for gastar alguns episódios para dar explicações, eles gastam.
Seguindo esses dois princípios básicos, Digimon consegue se manter coerente, principalmente porque não se contradiz. Por quê? Porque ele segue regras pré-estabelecidas, e com isso toda a história tem que se adaptar a essas regras, fazendo com que, na marra, ela mantenha a coerência.
E em Twilight, o que acontece?
Bem, parece que Meyer nunca pensou em estabelecer prioridades sobre a forma como sua história deve seguir. Na verdade, parece que ela simplesmente escreve o que vem à sua cabeça. Sem pensar no que foi dito anteriormente, ou na forma como cada coisa deve acontecer para que fique de acordo com o que se espera. Se não há sequer uma preocupação com o que foi dito anteriormente, a história segue a linha do “tudo é válido”, e aí entra em contradição. Peguemos novamente o exemplo da Alice em Eclipse. Quando a personagem é apresentada em Crepúsculo, temos a visão de uma garota independente, de personalidade forte e que tem seus princípios (pelo menos foi o meu ver), sem contar que parece gostar de seus amigos. E eis que em Eclipse ela aceita o pedido de Edward e sequestra Bella. Muito bem, vamos ver como seria uma ação esperada de Alice nessa ocasião.
Edward: Alice, sequestra a Bella pra mim, por favor?
Alice: Como é? Quem você acha que eu sou pra fazer isso? Uma bandida ou o quê? Se você não sabe controlar o seu namoro e não sabe segurar sua namorada, se resolva com ela, mas não me intrometa no meio, porque além de eu não ter nada a ver com isso, eu não sou psicopata para ficar sequestrando minhas amigas. Aliás, pra quê diabos você quer fazer isso? Você tá doente por essa garota, sabia?
Mas o que vemos…
Edward: Alice, sequestra a Bella pra mim, por favor?
Alice: Hum… ah… tá bom!
(Sim, eu sei que não foi bem assim, mas não vou escrever a cena ipsis literis)
Reação bem diferente, não? O.O
Outro exemplo de contradição. Edward sabe bem que Rosalie não gosta de Bella. Sabe que a “irmã” tem seus desgostos e, por ela, ele jamais teria se envolvido com a mortal. Então, por que ele ainda acredita em Rose quando ela diz que Bella morreu? Sem checar informação nem nada? Não acredito que seja boa fé, afinal se trata da mulher que ele ama, certo? Pra mim, é contradição. Meyer parece ter esquecido que Edward sabia desse detalhe, ou simplesmente ignorado. Afinal, perder a chance de fazer Ed sofrer com a mentirinha convenientemente contada por Rosalie só por causa desse mero detalhe? Oras, o que é isso!
Analisar o que se já escreveu para que o resto seja coerente não custa muito. Só enriquece a história.
2 – Sensatez: Quando digo sensatez, estou me referindo ao modo como as séries prosseguem suas histórias: se deixam algo pendente, se explicaram algo direito ou se há algum elemento desnecessário na história. Tem que ser sensato na hora de se escrever um livro, para não cometer esses “erros”. Como os nossos dois objetos lidam com isso?
Não vou dizer que Digimon não cometeu esses tipos de erros durante as suas duas primeiras temporadas. Para não dizer que apenas defendo, darei o exemplo de um. No fim da segunda temporada, Myotismon reaparece como o grande vilão da história, em um estágio superior ao visto na primeira temporada. Ora, mas não tinha sido nessa aí que ele morreu, depois de ter sido derrotado DUAS vezes? Pois é. Sem explicação nenhuma, ele reapareceu e virou, mais uma vez, o grande vilão, sendo que os espectadores nem lembravam mais dele.
Só que posso dizer, com experiência de causa, que os erros do tipo são bem raros em Digimon. E isso acontece porque a série é feita, especialmente, para crianças. Se há um público infantil alvo, a história tem que ser muito bem amarrada, para que elas não corram o risco de ser perder. Só sendo bem sensato na hora de amarrar todos os fatos, para que, no fim, o final seja compreendido.
Twilight?
Bom… o tempo todo nos deparamos com erros desse tipo de espécie ao decorrer da série. Erros grandes? Não, eu confesso que não. Alguns até passam despercebidos, verdade. Mas quando erros se acumulam, não importa o tamanho deles, sempre será prejudicial. E em Twilight, há um acúmulo MUITO ALÉM do que deveria existir na história toda. Sempre há elementos mal explicados, e outros que estão tão jogados que Meyer precisa explicá-los em entrevistas. É como dizem, se estivesse bem claro, não necessitava explicações. Para comprovar, citarei quatro casos de falta de senso.
a) Victoria é citada o Lua Nova inteiro. Mas Meyer se enrola tanto com outros aspectos (como a relação Jake-Bella e o sumiço de Edward) que ela esquece de dizer o que acontece com Victoria no fim do livro. Ela só explica isso em Eclipse. Erro que poderia ser evitado, facilmente.
b) Bella toma sangue humano, via oral, para que o bebê pare de sugar o seu. Segundo diz em Amanhecer, o sangue vai direto para a circulação sanguínea quando ela o toma, indo para o bebê em seguida. Oi, é erro de questão biológica. Tudo que entra pela boca e é engulido, vai para o sistema digestivo. Independente de ser sangue ou não. Não precisa ser formada em Biologia pra saber disso. Foi mais do que falta de sensatez, foi gafe mesmo.
É assim que funciona, Meyer
c) Vampiros brilham e engravidam. Ok, os vampiros são dela e ela faz o que quiser com eles. Mas já que está mudando tão radicalmente uma lenda bem antiga, o mínimo que Meyer poderia fazer era dizer porque eles tem essa reação ao sol. Não custava muito. Ela apenas iria dar mais sentido aos seus vampiros, e enriqueceria a história. Agora, ela simplesmente lança que eles brilham e pronto. Como Bella não estranhou? Quer dizer, ela pesquisou um pouco sobre vampiros para saber se Edward era um. Deve ter visto, em algum lugar, que eles carbonizam (ou deveria ter visto). Eu estranharia. Uma pessoa sensata saberia que foi um buraco deixado no livro (sem contar que também se encaixa em contradições, citadas acima).
d) Nunca fica suficientemente claro o motivo pelo qual Bella se mudou para Forks. Ela não gosta da cidade e não gosta do pai. Então, por que ela foi? Se foi por esse motivo que a série se iniciou, o mínimo que deveríamos ter era uma explicação decente sobre o motivo dela ter tomado essa decisão, mesmo sendo algo que a contrariava por dentro. Outro fator que não custava muito explicar.
Só com esses erros de coerência (com contradições constantes) e sensatez, já podemos provar que Twilight não é nada verossímil. Para algo se passar por verdade, e ganhar credibilidade, tem que evitar erros básicos como os apresentados. Digimon ganha mais um ponto.
E com isso encerro a minha defesa sobre Digimon ser melhor que Twilight. Não acredito que minha amiga irá ler isso, ou que algum fã irá aceitar o que eu disse. Mas é fato: Digimon, mesmo sendo considerado uma série boba (pra não dizer babaca,o que eu realmente não entendo, porque é uma série bem profunda, principalmente perto de muitos outros animes do mesmo estilo), estigmatizada e até mesmo criticada de maneira perojativa, consegue, sem esforço nenhum, ser melhor que Twilight. E é só um desenho, hein?
Comentários serão bem vindos, bem como contra-argumentos. Terei prazer em responder! ^^
Lily.
Fonte: Twilight Haters Brasil
RDCM- Profissional
-
Mensagens : 1040
Data de inscrição : 15/07/2009
Idade : 29
Localização : Osasco-SP
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Estou fazendo o possível para ler este tópico mas....
mv2011- Ser Evoluido
-
Mensagens : 6616
Data de inscrição : 16/10/2010
Localização : Terra dos memes
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Esse tópico foi muito sem noção (Digimon não tem nada a ver com Crepúsculo). Mas a maior verdade do mundo é que tudo é melhor do que Crepúsculo. Arrisco até dizer que a peça de teatro que fiz ano passado na escola é melhor do que crepúsculo.
daniels- Profissional
-
Mensagens : 1848
Data de inscrição : 18/05/2010
Idade : 28
Localização : São Paulo, SP
Tem o Zeebo? : Sim
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
daniels escreveu:Esse tópico foi muito sem noção (Digimon não tem nada a ver com Crepúsculo). Mas a maior verdade do mundo é que tudo é melhor do que Crepúsculo. Arrisco até dizer que a peça de teatro que fiz ano passado na escola é melhor do que crepúsculo.
Verdade verdadeira.
mv2011- Ser Evoluido
-
Mensagens : 6616
Data de inscrição : 16/10/2010
Localização : Terra dos memes
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
ñ li o topico mais
digimon é pacas melhor que a porcaria de crepusculo filme de vampiro de verdade é blade .-.
Vampiro que não Luta com outro que não morre no Sol não é vampiro
digimon é pacas melhor que a porcaria de crepusculo filme de vampiro de verdade é blade .-.
Vampiro que não Luta com outro que não morre no Sol não é vampiro
ari789- Ser Evoluido
-
Mensagens : 5964
Data de inscrição : 26/09/2010
Idade : 26
Localização : MYXterLand / Mundo 1 / Casa 16
Tem o Zeebo? : Sim
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Nunca li os livros para comentar, mas as adaptações para o cinema são vergonhosas. Eu assisti a Crepúsculo e ouvi os horrendos diálogos que parecem ter saídos de ISA TKM e atuações dignas das piores novelas mexicanas, a direção também é bem sofrível, as vezes sentia-me assistindo a algum seriado barato que era transmitido na Record.
Luís Eduardo- Ser Evoluido
-
Mensagens : 7211
Data de inscrição : 05/12/2009
Idade : 28
Localização : Salvador/ Bahia
Tem o Zeebo? : Sim
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Palmas pra essa tal de Lily!
Onwou tudo e todos os fãs da série Twilight!
E eu li tudo!
Onwou tudo e todos os fãs da série Twilight!
E eu li tudo!
MasterSonicTH- Ser Evoluido
-
Mensagens : 8832
Data de inscrição : 01/03/2010
Idade : 27
Localização : Terra do Nunca - BAHIA!
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Afe que sux essa Lily, digimon não tem NADA a ver com twilight!
E mais ela só comparou as 2 primeiras séries do digimon...
Todo mundo sabe que crepúsculo é uma merda, ele perdeu muito tempo escrevendo essa merda!
E mais ela só comparou as 2 primeiras séries do digimon...
Todo mundo sabe que crepúsculo é uma merda, ele perdeu muito tempo escrevendo essa merda!
'PhoeniX- Experiente
-
Mensagens : 558
Data de inscrição : 09/11/2010
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Putz, deu preguiça pra ler o tópico inteiro.
E Crepúsculo é um lixo, nem consegui assisti o filme inteiro, e fazer com que vampiro e lobisomens virem "teen" ficou um lixo. Pow chega até ser ridículo vampiro ser bonzinho e aparecer de dia e aparecer no sol ainda por cima....
E Crepúsculo é um lixo, nem consegui assisti o filme inteiro, e fazer com que vampiro e lobisomens virem "teen" ficou um lixo. Pow chega até ser ridículo vampiro ser bonzinho e aparecer de dia e aparecer no sol ainda por cima....
Darthrafael- Profissional
-
Mensagens : 2845
Data de inscrição : 08/10/2009
Idade : 31
Localização : Brasília - DF
Tem o Zeebo? : Sim
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Amanhã eu leio o resto.
Ferreiratasso- Ser Evoluido
-
Mensagens : 6512
Data de inscrição : 04/07/2009
Localização : Novo Hamburgo, RS
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Bem, desvirtuando um pouco o tópico, mas sem sair muito do assunto.
Alguém aqui já viu o novo Digimon?
Eles se unem e formam um tipo de Mega-Zord !!
Alguém aqui já viu o novo Digimon?
Eles se unem e formam um tipo de Mega-Zord !!
ahtrun- Ser Evoluido
-
Mensagens : 6556
Data de inscrição : 13/12/2009
Idade : 30
Localização : Sao Paulo
Tem o Zeebo? : Sim
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
ahtrun escreveu:Bem, desvirtuando um pouco o tópico, mas sem sair muito do assunto.
Alguém aqui já viu o novo Digimon?
Eles se unem e formam um tipo de Mega-Zord !!
Dá série 4 para cima Digimon ficou chato =/.
O próximo vai voltar as digievoluções \o/.
'PhoeniX- Experiente
-
Mensagens : 558
Data de inscrição : 09/11/2010
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
Vi um trailer, ficou fo@@@@@@@@@@@@@
Power Rangers RuleZ!
Power Rangers RuleZ!
MasterSonicTH- Ser Evoluido
-
Mensagens : 8832
Data de inscrição : 01/03/2010
Idade : 27
Localização : Terra do Nunca - BAHIA!
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
É o texto é meio sofrivel de ler, eu mesmo não lí todo, mas pelo menos todo mundo viu que Digimon (e todas as outras coisas do universo) é melhor do que Crepúsculo.
Mas nas primeiras temporadas os Digimons já não se uniam para formar um único Digimon? Ou eu tô boiando?
Para mim as únicas temporadas de Digimon que prestaram foram a 1ª e a 2ª temporada. Mas quem sabe esse Digimon Xros Wars salva a pátria.
ahtrun escreveu:Bem, desvirtuando um pouco o tópico, mas sem sair muito do assunto.
Alguém aqui já viu o novo Digimon?
Eles se unem e formam um tipo de Mega-Zord !!
Mas nas primeiras temporadas os Digimons já não se uniam para formar um único Digimon? Ou eu tô boiando?
Para mim as únicas temporadas de Digimon que prestaram foram a 1ª e a 2ª temporada. Mas quem sabe esse Digimon Xros Wars salva a pátria.
RDCM- Profissional
-
Mensagens : 1040
Data de inscrição : 15/07/2009
Idade : 29
Localização : Osasco-SP
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
A 1ª a 2ª e essa última temporada são as melhores!
MasterSonicTH- Ser Evoluido
-
Mensagens : 8832
Data de inscrição : 01/03/2010
Idade : 27
Localização : Terra do Nunca - BAHIA!
Tem o Zeebo? : Não
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
RDCM escreveu:É o texto é meio sofrivel de ler, eu mesmo não lí todo, mas pelo menos todo mundo viu que Digimon (e todas as outras coisas do universo) é melhor do que Crepúsculo.ahtrun escreveu:Bem, desvirtuando um pouco o tópico, mas sem sair muito do assunto.
Alguém aqui já viu o novo Digimon?
Eles se unem e formam um tipo de Mega-Zord !!
Mas nas primeiras temporadas os Digimons já não se uniam para formar um único Digimon? Ou eu tô boiando?
Para mim as únicas temporadas de Digimon que prestaram foram a 1ª e a 2ª temporada. Mas quem sabe esse Digimon Xros Wars salva a pátria.
Sim, mas o que eles formam agora parece mais um Mega-Zord do que um digimon.
Olha um exemplo aqui.
Mas a série em si não é ruim, melhor que a 4ª e a 5ª, mas pior que a 3ª.
ahtrun- Ser Evoluido
-
Mensagens : 6556
Data de inscrição : 13/12/2009
Idade : 30
Localização : Sao Paulo
Tem o Zeebo? : Sim
Re: Digimon X Saga Crepúsculo
ahtrun escreveu:RDCM escreveu:É o texto é meio sofrivel de ler, eu mesmo não lí todo, mas pelo menos todo mundo viu que Digimon (e todas as outras coisas do universo) é melhor do que Crepúsculo.ahtrun escreveu:Bem, desvirtuando um pouco o tópico, mas sem sair muito do assunto.
Alguém aqui já viu o novo Digimon?
Eles se unem e formam um tipo de Mega-Zord !!
Mas nas primeiras temporadas os Digimons já não se uniam para formar um único Digimon? Ou eu tô boiando?
Para mim as únicas temporadas de Digimon que prestaram foram a 1ª e a 2ª temporada. Mas quem sabe esse Digimon Xros Wars salva a pátria.
Sim, mas o que eles formam agora parece mais um Mega-Zord do que um digimon.
Olha um exemplo aqui.
Mas a série em si não é ruim, melhor que a 4ª e a 5ª, mas pior que a 3ª.
Oh sim. E realmente se parece com um Mega-Zord, só falta se transformar em um veículo.
Omnimon FTW!
RDCM- Profissional
-
Mensagens : 1040
Data de inscrição : 15/07/2009
Idade : 29
Localização : Osasco-SP
Tem o Zeebo? : Não
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos