O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
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O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Por Pedro Burgos
03:54 - 06-10-2011
Se teve forças para acompanhar o evento de ontem, em suas últimas horas de vida, Steve Jobs pode ter ficado bastante triste depois do lançamento do mais recente iPhone da sua empresa. Não pelo iPhone 4S em si – ele é sensacional, é o aperfeiçoamento de sua visão sobre computadores de bolso, e será o smartphone mais vendido do mundo pelos próximos meses. Mas talvez pela discussão que se viu após o evento: pessoas falando de GHz, núcleos, polegadas, gramas, RAM, 4G.
Não, ele não viu isso. Quero crer que Laurene tenha o poupado de acompanhar essa repercussão. O “desapontamento geral” e brigas de torcedores fariam o visionário Steve acreditar que nós regredimos. Imagino ele dias antes, acamado, repassando as novidades do iPhone 4S com um nervoso Tim Cook. Parecia que ia dar tudo certo! O fundador da Apple deve ter achado que durante a apresentação as pessoas iriam sorrir com a ideia de mandar cartões de papel de verdade ali do celular (“coloque isso no início!”), que ficariam empolgadas agora que seus vídeos caseiros de celular não pareceriam mais vídeos caseiros, que os jornais e revistas estariam prontinhos, entregues automaticamente, de manhã no iPad, que queixos cairíam ao sabermos que finalmente poderíamos conversar com uma inteligência artificialcomo quando pedimos ajuda a uma secretária.
Porque o sonho de Steve sempre foi que a tecnologia fosse poderosa a ponto de ser invisível. A era “pós-PC” que ele tanto fala significa algo mais intuitivo, mais fácil, com mais possibilidades. E a apresentação de ontem era mais um passo nessa direção. Mas lendo as reportagens e comentários aqui e alhures fica claro que boa parte das pessoas – inclusive as ditas “entendidas” – não compreenderam a sua visão. Não acham isso importante. E isso me entristece profundamente.
Porque Jobs era obcecado pela invisibilidade tecnológica. Para mim, é o coração da Apple. Pegue qualquer uma de suas últimas apresentações, preste atenção nas frases que ele evoca com mais paixão. “Este é o casamento da tecnologia com a arte”, “o computador é a bicicleta da nossa mente”, “tecnologia sozinha não é o suficiente”… Por mais que tenha feito uma fortuna de bilhões com gadgets em vidro e alumínio que amamos, Steve Jobs sempre viu a tecnologia como meio, e não fim. Um meio para que gastássemos mais tempo com o que realmente importa, com a nossa criatividade, com as pessoas queridas, com a cultura, com o conhecimento do resto do mundo. Esta preocupação, a busca pela tecnologia mais humana, e não a obsessão por detalhes e design incrível, é, para mim, o seu maior legado. Que, independentemente de credo, tem de ser protegido. Mais do que nunca, nós, pessoas que cobrimos tecnologia, você, leitor tech lover, executivos, engenheiros, precisamos ter isso em mente: a tecnologia foi feita para deixar a minha e a sua vida mais fácil, mais divertida, mais interessante. O gênio que moldou a maneira com que minha geração interage com o mundo se foi, mas não podemos perder isto de vista.
E é importante falar isso agora, porque às vezes tenho medo de que nós estejamos sim perdendo. Confesso que passo os dias lendo sobre tecnologia e tenho cada vez menos paciência sobre o assunto tecnologia. Por vezes demais vejo discussões de detalhes pouco relevantes, brigas de torcidas ocasionadas por coisas que não vão mudar a vida de ninguém. E a tecnologia não vai pra frente assim. Ou, pior, a gente não vai pra frente, de uma maneira mais ampla. Eu não quero isso. E mudei minha relação com bits, bytes e alumínio recentemente.
É o que você imagina: justamente por ter menos paciência com tecnologia, eu me cerquei de produtos da empresa que quer tornar a tecnologia invisível (ou mágica). E isso, acredite, é recente: meu primeiro produto da Apple chegou aqui há pouco mais de um ano. Hoje tenho vários na minha casa: um MacBook Pro, dois iPhones (o meu e da minha outra metade), um iPad 2, Apple TV, Time Capsule, Airport Express, iPod. E essa é a hora de você me chamar de fanboy. Ou em vez de pular direto para os comentários, tentar entender qual a relação entre este excesso de maçãs, a visão de Jobs e os melhores meses da minha vida.
Já escrevi no meu blog que meus eletrônicos favoritos são minha câmera, meu fone de ouvido e o meu iPad. Não pelas suas especificações (eu rodei o mundo com minha câmera mas não sei quantos megapixels ela tem, idem para a impedância dos fones), mas pelo que eles me possibilitaram. O iPad é o meu gadget favorito de todos os tempos. O 1 ou o 2. Não é exatamente por causa da bateria, ou do processador, ou qualquer coisa mensurável, que algum concorrente vai dizer que tem melhor. Eu gosto do meu iPad porque ele me faz uma pessoa melhor. Não é exagero.
Porque no último ano, eu e minha namorada disputamos para ler Freedom logo que saiu no iBooks; porque eu descobri os textos do David Foster Wallace em recomendações do Instapaper; porque logo depois de ter visto que dois brasileiros ganharam o prêmio Eisner consegui ler Daytripper numa madrugada; porque brincando no Snapseed eu fiz o retrato definitivo da minha irmã e o cunhado e dali mesmo distribuí para a família; porque eu voltei a compor com o GarageBand e descobri novas bandas que hoje amo com o Aweditorium ou a Spin Play; porque assinei revistas que nunca tive o dinheiro como Wired e Economist; porque vi as primeiras imagens do meu sobrinho graças ao Facetime – minha mãe levou o recém-comprado iPad 2 dela e não teve que configurar coisa alguma; porque minhas viagens foram bem menos cansativas com um videogame genial no colo. Tudo isso graças a um brinquedo da Apple especificamente.
E graças a maneira com que eles funcionam lindamente em conjunto, eu preciso me preocupar cada vez menos com a tecnologia. Eu corro (comecei há poucos meses!) com um chip no tênis e quando volto Lance Armstrong me diz que eu bati um recorde. Eu não preciso configurar isso, como não tenho que instalar qualquer programa na Apple TV: tirei da caixa, coloquei a senha do Wi-Fi e de repente apareceu um novo ícone nos vídeos do Youtube que via no iPad: agora também podia mostrar para as outras pessoas na sala, numa tela grande, as fotos de viagem, controlando do sofá. Mesmo nos notebooks, a coisa é parecida. Desde que comprei meu MacBook em fevereiro, eu nunca criei uma pasta, apenas arrastei coisas (músicas, fotos e vídeos) para os apps. Com o spotlight ultra-rápido eu não sei onde ficam os arquivos – nem preciso, e estou mais produtivo do que nunca. Aliás, desde o Lion, também não me preocupo mais com o “Salvar Como”. O que os críticos acham que é “produto para quem é burro e não entende de tecnologia” é na verdade um produto que tem no DNA um gênio que sabe que não precisamos nos preocupar em entender de tecnologia para fazer as mesmas coisas. Mais rápido. E melhor.
Eu poderia me alongar indefinidamente nos exemplos. Tenho certeza que todos têm várias historinhas de como a maçã alegrou nossas vidas – o NY Times está coletando algumas bem emocionantes. Mas para mim especificamente, o impacto que Jobs teve foi fazer com que o editor de um site de tecnologia ligasse cada vez menos para tecnologia. Para viver melhor: experimentando a tecnologia invisível, o encontro das avançadas ciências exatas com as artes, como ele sonhou. Steve Jobs buscou isso enquanto pôde.
Então, em memória ao visionário, faça-me um favor. Ou dois. Da próxima vez que você pegar o seu computador ou smartphone, pense no que ele pode fazer por você. Passar antivírus, organizar pastas, mudar a ROM, qualquer coisa desse tipo é trabalhar para a tecnologia. Ela tem de servir a você. E ela pode te fazer alguém melhor. Baixe algum eBook que você se promete a ler há tanto tempo, tente editar suas fotos de maneira diferente, cace recomendações de um novo restaurante perto pelo smartphone, surpreenda alguém com um videozinho-colagem engraçado, componha, crie, busque conhecimento. Pense diferente.
E na hora de comprar seu próximo gadget, a pergunta fundamental que você deve se fazer é: “como isto pode melhorar a minha vida?”. Faça este exercício. É libertador. Para mim, este é o grande legado do gênio que morreu ontem, e é nisso que acreditamos demais aqui no Gizmodo. Tecnologia sozinha não é suficiente. Obrigado por nos lembrar disso, Steve.
Fonte: Gizmodo
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03:54 - 06-10-2011
Se teve forças para acompanhar o evento de ontem, em suas últimas horas de vida, Steve Jobs pode ter ficado bastante triste depois do lançamento do mais recente iPhone da sua empresa. Não pelo iPhone 4S em si – ele é sensacional, é o aperfeiçoamento de sua visão sobre computadores de bolso, e será o smartphone mais vendido do mundo pelos próximos meses. Mas talvez pela discussão que se viu após o evento: pessoas falando de GHz, núcleos, polegadas, gramas, RAM, 4G.
Não, ele não viu isso. Quero crer que Laurene tenha o poupado de acompanhar essa repercussão. O “desapontamento geral” e brigas de torcedores fariam o visionário Steve acreditar que nós regredimos. Imagino ele dias antes, acamado, repassando as novidades do iPhone 4S com um nervoso Tim Cook. Parecia que ia dar tudo certo! O fundador da Apple deve ter achado que durante a apresentação as pessoas iriam sorrir com a ideia de mandar cartões de papel de verdade ali do celular (“coloque isso no início!”), que ficariam empolgadas agora que seus vídeos caseiros de celular não pareceriam mais vídeos caseiros, que os jornais e revistas estariam prontinhos, entregues automaticamente, de manhã no iPad, que queixos cairíam ao sabermos que finalmente poderíamos conversar com uma inteligência artificialcomo quando pedimos ajuda a uma secretária.
Porque o sonho de Steve sempre foi que a tecnologia fosse poderosa a ponto de ser invisível. A era “pós-PC” que ele tanto fala significa algo mais intuitivo, mais fácil, com mais possibilidades. E a apresentação de ontem era mais um passo nessa direção. Mas lendo as reportagens e comentários aqui e alhures fica claro que boa parte das pessoas – inclusive as ditas “entendidas” – não compreenderam a sua visão. Não acham isso importante. E isso me entristece profundamente.
Porque Jobs era obcecado pela invisibilidade tecnológica. Para mim, é o coração da Apple. Pegue qualquer uma de suas últimas apresentações, preste atenção nas frases que ele evoca com mais paixão. “Este é o casamento da tecnologia com a arte”, “o computador é a bicicleta da nossa mente”, “tecnologia sozinha não é o suficiente”… Por mais que tenha feito uma fortuna de bilhões com gadgets em vidro e alumínio que amamos, Steve Jobs sempre viu a tecnologia como meio, e não fim. Um meio para que gastássemos mais tempo com o que realmente importa, com a nossa criatividade, com as pessoas queridas, com a cultura, com o conhecimento do resto do mundo. Esta preocupação, a busca pela tecnologia mais humana, e não a obsessão por detalhes e design incrível, é, para mim, o seu maior legado. Que, independentemente de credo, tem de ser protegido. Mais do que nunca, nós, pessoas que cobrimos tecnologia, você, leitor tech lover, executivos, engenheiros, precisamos ter isso em mente: a tecnologia foi feita para deixar a minha e a sua vida mais fácil, mais divertida, mais interessante. O gênio que moldou a maneira com que minha geração interage com o mundo se foi, mas não podemos perder isto de vista.
E é importante falar isso agora, porque às vezes tenho medo de que nós estejamos sim perdendo. Confesso que passo os dias lendo sobre tecnologia e tenho cada vez menos paciência sobre o assunto tecnologia. Por vezes demais vejo discussões de detalhes pouco relevantes, brigas de torcidas ocasionadas por coisas que não vão mudar a vida de ninguém. E a tecnologia não vai pra frente assim. Ou, pior, a gente não vai pra frente, de uma maneira mais ampla. Eu não quero isso. E mudei minha relação com bits, bytes e alumínio recentemente.
É o que você imagina: justamente por ter menos paciência com tecnologia, eu me cerquei de produtos da empresa que quer tornar a tecnologia invisível (ou mágica). E isso, acredite, é recente: meu primeiro produto da Apple chegou aqui há pouco mais de um ano. Hoje tenho vários na minha casa: um MacBook Pro, dois iPhones (o meu e da minha outra metade), um iPad 2, Apple TV, Time Capsule, Airport Express, iPod. E essa é a hora de você me chamar de fanboy. Ou em vez de pular direto para os comentários, tentar entender qual a relação entre este excesso de maçãs, a visão de Jobs e os melhores meses da minha vida.
Já escrevi no meu blog que meus eletrônicos favoritos são minha câmera, meu fone de ouvido e o meu iPad. Não pelas suas especificações (eu rodei o mundo com minha câmera mas não sei quantos megapixels ela tem, idem para a impedância dos fones), mas pelo que eles me possibilitaram. O iPad é o meu gadget favorito de todos os tempos. O 1 ou o 2. Não é exatamente por causa da bateria, ou do processador, ou qualquer coisa mensurável, que algum concorrente vai dizer que tem melhor. Eu gosto do meu iPad porque ele me faz uma pessoa melhor. Não é exagero.
Porque no último ano, eu e minha namorada disputamos para ler Freedom logo que saiu no iBooks; porque eu descobri os textos do David Foster Wallace em recomendações do Instapaper; porque logo depois de ter visto que dois brasileiros ganharam o prêmio Eisner consegui ler Daytripper numa madrugada; porque brincando no Snapseed eu fiz o retrato definitivo da minha irmã e o cunhado e dali mesmo distribuí para a família; porque eu voltei a compor com o GarageBand e descobri novas bandas que hoje amo com o Aweditorium ou a Spin Play; porque assinei revistas que nunca tive o dinheiro como Wired e Economist; porque vi as primeiras imagens do meu sobrinho graças ao Facetime – minha mãe levou o recém-comprado iPad 2 dela e não teve que configurar coisa alguma; porque minhas viagens foram bem menos cansativas com um videogame genial no colo. Tudo isso graças a um brinquedo da Apple especificamente.
E graças a maneira com que eles funcionam lindamente em conjunto, eu preciso me preocupar cada vez menos com a tecnologia. Eu corro (comecei há poucos meses!) com um chip no tênis e quando volto Lance Armstrong me diz que eu bati um recorde. Eu não preciso configurar isso, como não tenho que instalar qualquer programa na Apple TV: tirei da caixa, coloquei a senha do Wi-Fi e de repente apareceu um novo ícone nos vídeos do Youtube que via no iPad: agora também podia mostrar para as outras pessoas na sala, numa tela grande, as fotos de viagem, controlando do sofá. Mesmo nos notebooks, a coisa é parecida. Desde que comprei meu MacBook em fevereiro, eu nunca criei uma pasta, apenas arrastei coisas (músicas, fotos e vídeos) para os apps. Com o spotlight ultra-rápido eu não sei onde ficam os arquivos – nem preciso, e estou mais produtivo do que nunca. Aliás, desde o Lion, também não me preocupo mais com o “Salvar Como”. O que os críticos acham que é “produto para quem é burro e não entende de tecnologia” é na verdade um produto que tem no DNA um gênio que sabe que não precisamos nos preocupar em entender de tecnologia para fazer as mesmas coisas. Mais rápido. E melhor.
Eu poderia me alongar indefinidamente nos exemplos. Tenho certeza que todos têm várias historinhas de como a maçã alegrou nossas vidas – o NY Times está coletando algumas bem emocionantes. Mas para mim especificamente, o impacto que Jobs teve foi fazer com que o editor de um site de tecnologia ligasse cada vez menos para tecnologia. Para viver melhor: experimentando a tecnologia invisível, o encontro das avançadas ciências exatas com as artes, como ele sonhou. Steve Jobs buscou isso enquanto pôde.
Então, em memória ao visionário, faça-me um favor. Ou dois. Da próxima vez que você pegar o seu computador ou smartphone, pense no que ele pode fazer por você. Passar antivírus, organizar pastas, mudar a ROM, qualquer coisa desse tipo é trabalhar para a tecnologia. Ela tem de servir a você. E ela pode te fazer alguém melhor. Baixe algum eBook que você se promete a ler há tanto tempo, tente editar suas fotos de maneira diferente, cace recomendações de um novo restaurante perto pelo smartphone, surpreenda alguém com um videozinho-colagem engraçado, componha, crie, busque conhecimento. Pense diferente.
E na hora de comprar seu próximo gadget, a pergunta fundamental que você deve se fazer é: “como isto pode melhorar a minha vida?”. Faça este exercício. É libertador. Para mim, este é o grande legado do gênio que morreu ontem, e é nisso que acreditamos demais aqui no Gizmodo. Tecnologia sozinha não é suficiente. Obrigado por nos lembrar disso, Steve.
Fonte: Gizmodo
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Raphael Almeida- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Pena que esta tecnologia não está acessível para nós brasileiros assalariados, mas, um dia, a tecnologia chegará ao ponto que, para muitos, a consideraram mágica e é isto que Steve queria, num certo ponto. Com apenas um clique poder fazer tudo intuitivamente
Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Chrono escreveu:Pena que esta tecnologia não está acessível para nós brasileiros assalariados, mas, um dia, a tecnologia chegará ao ponto que, para muitos, a consideraram mágica e é isto que Steve queria, num certo ponto. Com apenas um clique poder fazer tudo intuitivamente
Sim. Um conceito incrível.
Raphael Almeida- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Raphael Almeida escreveu:Chrono escreveu:Pena que esta tecnologia não está acessível para nós brasileiros assalariados, mas, um dia, a tecnologia chegará ao ponto que, para muitos, a consideraram mágica e é isto que Steve queria, num certo ponto. Com apenas um clique poder fazer tudo intuitivamente
Sim. Um conceito incrível.
Vai ao encontro do que penso sobre tecnologia. É até legal mexer no PC de vez em quando, botar 4 SO no mesmo HD, instalar uma ROM do Android, discutir sobre hardware... Mas quando suas atividades rotineiras dependem disso é porque algo está muito errado. Já cansei de discutir isso com colegas de serviço, em fóruns etc. Sempre tem aquela galera que não entende, que acha que você é que deve se adptar e ainda bota defeito numa pá de coisas. "seu noob, qual o problema de ter que fazer um script pra consultar o Diário Oficial online?" - e é daí pra baixo.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Salomão escreveu:Raphael Almeida escreveu:Chrono escreveu:Pena que esta tecnologia não está acessível para nós brasileiros assalariados, mas, um dia, a tecnologia chegará ao ponto que, para muitos, a consideraram mágica e é isto que Steve queria, num certo ponto. Com apenas um clique poder fazer tudo intuitivamente
Sim. Um conceito incrível.
Vai ao encontro do que penso sobre tecnologia. É até legal mexer no PC de vez em quando, botar 4 SO no mesmo HD, instalar uma ROM do Android, discutir sobre hardware... Mas quando suas atividades rotineiras dependem disso é porque algo está muito errado. Já cansei de discutir isso com colegas de serviço, em fóruns etc. Sempre tem aquela galera que não entende, que acha que você é que deve se adptar e ainda bota defeito numa pá de coisas. "seu noob, qual o problema de ter que fazer um script pra consultar o Diário Oficial online?" - e é daí pra baixo.
É. Se analisar direito esse conceito esta em todos os produtos da Apple. O que não importa não é processador do iPhone sim oque ele pode fazer.
Raphael Almeida- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Iphone faz mas coisas que o ps2 e zeebo [ eu acho ;p ]
ari789- Ser Evoluido
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
ari789 escreveu:Iphone faz mas coisas que o ps2 e zeebo [ eu acho ;p ]
Além de fazer mais coisas, a maioria ele faz bem!
Salomão- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Salomão escreveu:ari789 escreveu:Iphone faz mas coisas que o ps2 e zeebo [ eu acho ;p ]
Além de fazer mais coisas, a maioria ele faz bem!
E com esse processador A5 não duvido nada que ele não rode gráficos como Mario Galaxy 2.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Será que veremos outro visionario como este? não um q apenas diga, mas q faça ou mande os outros fazerem
STX- Ser Supremo
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
STX escreveu:Será que veremos outro visionario como este? não um q apenas diga, mas q façaou mande os outros fazerem
Duvido muito.
Raphael Almeida- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
O que Jobs queria era uma tecnologia democrática, a tecnologia de que qualquer um pudesse usar, sem necessidade de cursos de informática entre outras coisas, simplesmente pegar e usar!
Pena que essa democracia não se refletiu no preço.
Pena que essa democracia não se refletiu no preço.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
ahtrun- Ser Evoluido
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Adorava chegar perto da perfeição nos produtos. Ai fica difícil fazer algo barato.RDCM escreveu:O que Jobs queria era uma tecnologia democrática, a tecnologia de que qualquer um pudesse usar, sem necessidade de cursos de informática entre outras coisas, simplesmente pegar e usar!
Pena que essa democracia não se refletiu no preço.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Alias perfeição que estar se perdendo, ultimamente só vejo a apple Turbinar o produto que já tem, isso demonstrar que o Steve jobs já estava afastado há algum tempo, talvez só dando alguma olhada de vez em quando.
nyzs- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
nyzs escreveu:Alias perfeição que estar se perdendo, ultimamente só vejo a apple Turbinar o produto que já tem, isso demonstrar que o Steve jobs já estava afastado há algum tempo, talvez só dando alguma olhada de vez em quando.
Eles ja fizeram essa de turbinar um produto ja existente várias vezes. Do iPhone 3G para o 3GS, do Macbook Air do ano passado para o desse ano. As inovações da Apple não acontecem necessariamente geração após geração, mas devo admitir que esse ano foi bem fraco.
Raphael Almeida- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...ahtrun escreveu:É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Salomão- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Salomão escreveu:Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...ahtrun escreveu:É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Sim, mas a minha ideologia é a seguinte:
Eu paguei por isso, logo isso me pertence, e assim sendo eu possuo completo direito em utiliza-lo da maneira que eu quiser.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Concordo, ahtrum. É por isso que não gosto do iPhone e do iPad. E também os jogos gratuitos do Android são infinitamente melhores do que os gratuitos do iOS. Vejamos dois exemplos:ahtrun escreveu:Salomão escreveu:Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...ahtrun escreveu:É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Sim, mas a minha ideologia é a seguinte:
Eu paguei por isso, logo isso me pertence, e assim sendo eu possuo completo direito em utiliza-lo da maneira que eu quiser.
Angry Birds gratuito:
-Na Android Market o Angry Birds completo é gratuito.
-No iOS (App Store) não existe Angry Birds gratuito.
Fruit Ninja Gratuito:
- Na Android Market o Fruit Ninja completo é gratuito (só não é tão atualizado quanto a versão completa).
- No iOS (App Store) o Fruit Ninja gratuito só possue o modo clássico.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
daniels escreveu:Concordo, ahtrum. É por isso que não gosto do iPhone e do iPad. E também os jogos gratuitos do Android são infinitamente melhores do que os gratuitos do iOS. Vejamos dois exemplos:ahtrun escreveu:Salomão escreveu:Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...ahtrun escreveu:É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Sim, mas a minha ideologia é a seguinte:
Eu paguei por isso, logo isso me pertence, e assim sendo eu possuo completo direito em utiliza-lo da maneira que eu quiser.
Angry Birds gratuito:
-Na Android Market o Angry Birds completo é gratuito.
-No iOS (App Store) não existe Angry Birds gratuito.
Fruit Ninja Gratuito:
- Na Android Market o Fruit Ninja completo é gratuito (só não é tão atualizado quanto a versão completa).
- No iOS (App Store) o Fruit Ninja gratuito só possue o modo clássico.
Bem. O Angry Birds possui uma versão gratuita no iOS sim. E a maioria dos programas gratuitos pra Android são lotados de propagandas (bem como dos de iOS). Eu prefiro pagar do que ficar vendo essas propagandas toscas ocupando minha tela.
Eu não tenho problemas com o jeito fechado da Apple. Prefiro assim do que o jeito "anarquico" da Google que sequer verifica se os programas que vão pra Android Market podem oferecer um problema ao usuário.
Acho que comparar o Android com o iOS é como que comparar o Orkut com o Facebook. Um poluído, descontrola-do, abandonado, cheio de pedofilia, safadeza e fakes e o outrou organizado, controlado e limpo. É isso que eu penso.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Esqueceu de dizer o Google Chrome XDdaniels escreveu:Concordo, ahtrum. É por isso que não gosto do iPhone e do iPad. E também os jogos gratuitos do Android são infinitamente melhores do que os gratuitos do iOS. Vejamos dois exemplos:ahtrun escreveu:Salomão escreveu:Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...ahtrun escreveu:É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Sim, mas a minha ideologia é a seguinte:
Eu paguei por isso, logo isso me pertence, e assim sendo eu possuo completo direito em utiliza-lo da maneira que eu quiser.
Angry Birds gratuito:
-Na Android Market o Angry Birds completo é gratuito.
-No iOS (App Store) não existe Angry Birds gratuito.
Fruit Ninja Gratuito:
- Na Android Market o Fruit Ninja completo é gratuito (só não é tão atualizado quanto a versão completa).
- No iOS (App Store) o Fruit Ninja gratuito só possue o modo clássico.
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
geralmente as versões gratuitas dos games são Demos =/
ari789- Ser Evoluido
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
Raphael Almeida escreveu:daniels escreveu:Concordo, ahtrum. É por isso que não gosto do iPhone e do iPad. E também os jogos gratuitos do Android são infinitamente melhores do que os gratuitos do iOS. Vejamos dois exemplos:ahtrun escreveu:Salomão escreveu:Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...ahtrun escreveu:É sim um conceito muito belo.
Mas infelizmente, grande parte da minha diversão para com um Gadget é modifica-lo ao meu prazer.
Sim, mas a minha ideologia é a seguinte:
Eu paguei por isso, logo isso me pertence, e assim sendo eu possuo completo direito em utiliza-lo da maneira que eu quiser.
Angry Birds gratuito:
-Na Android Market o Angry Birds completo é gratuito.
-No iOS (App Store) não existe Angry Birds gratuito.
Fruit Ninja Gratuito:
- Na Android Market o Fruit Ninja completo é gratuito (só não é tão atualizado quanto a versão completa).
- No iOS (App Store) o Fruit Ninja gratuito só possue o modo clássico.
Bem. O Angry Birds possui uma versão gratuita no iOS sim. E a maioria dos programas gratuitos pra Android são lotados de propagandas (bem como dos de iOS). Eu prefiro pagar do que ficar vendo essas propagandas toscas ocupando minha tela.
Eu não tenho problemas com o jeito fechado da Apple. Prefiro assim do que o jeito "anarquico" da Google que sequer verifica se os programas que vão pra Android Market podem oferecer um problema ao usuário.
Acho que comparar o Android com o iOS é como que comparar o Orkut com o Facebook. Um poluído, descontrola-do, abandonado, cheio de pedofilia, safadeza e fakes e o outrou organizado, controlado e limpo. É isso que eu penso.
Orkut tem pedofilia?e a google não faz nada?mas aposto que o facebook também tem.
mv2011- Ser Evoluido
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
mv2011 escreveu:Raphael Almeida escreveu:daniels escreveu:Concordo, ahtrum. É por isso que não gosto do iPhone e do iPad. E também os jogos gratuitos do Android são infinitamente melhores do que os gratuitos do iOS. Vejamos dois exemplos:ahtrun escreveu:Salomão escreveu:
Mas você há de concordar que não faz parte da maioria...
Sim, mas a minha ideologia é a seguinte:
Eu paguei por isso, logo isso me pertence, e assim sendo eu possuo completo direito em utiliza-lo da maneira que eu quiser.
Angry Birds gratuito:
-Na Android Market o Angry Birds completo é gratuito.
-No iOS (App Store) não existe Angry Birds gratuito.
Fruit Ninja Gratuito:
- Na Android Market o Fruit Ninja completo é gratuito (só não é tão atualizado quanto a versão completa).
- No iOS (App Store) o Fruit Ninja gratuito só possue o modo clássico.
Bem. O Angry Birds possui uma versão gratuita no iOS sim. E a maioria dos programas gratuitos pra Android são lotados de propagandas (bem como dos de iOS). Eu prefiro pagar do que ficar vendo essas propagandas toscas ocupando minha tela.
Eu não tenho problemas com o jeito fechado da Apple. Prefiro assim do que o jeito "anarquico" da Google que sequer verifica se os programas que vão pra Android Market podem oferecer um problema ao usuário.
Acho que comparar o Android com o iOS é como que comparar o Orkut com o Facebook. Um poluído, descontrola-do, abandonado, cheio de pedofilia, safadeza e fakes e o outrou organizado, controlado e limpo. É isso que eu penso.
Orkut tem pedofilia?e a google não faz nada?mas aposto que o facebook também tem.
Experimenta denunciar um fake no Facebook e depois no Orkut. Vai ver que o do Orkut não vai acontecer nada e do Facebook vai sumir em uma semana. O Orkut é abandonado.
Raphael Almeida- Profissional
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
tenho pego bons jogos gratuitos no iOs sem ser por pirataria, basta ficar de olho nas epocas q eles liberam um game full gratis. Já peguei o Rage HD, Bejeweled 2 e o Tiger Woods 2012 q ficaram de graça por uns tempos.
Mas eu msm como nerd e q vivo futucando as entranhas do pc, não sinto tanta essa necessidade de ficar futucando o iOS, não é algo q eu precise fazer, ao contrario do pc
Mas eu msm como nerd e q vivo futucando as entranhas do pc, não sinto tanta essa necessidade de ficar futucando o iOS, não é algo q eu precise fazer, ao contrario do pc
STX- Ser Supremo
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Re: O que aprendi com Jobs: tecnologia sozinha não é suficiente
STX escreveu:tenho pego bons jogos gratuitos no iOs sem ser por pirataria, basta ficar de olho nas epocas q eles liberam um game full gratis. Já peguei o Rage HD, Bejeweled 2 e o Tiger Woods 2012 q ficaram de graça por uns tempos.
Mas eu msm como nerd e q vivo futucando as entranhas do pc, não sinto tanta essa necessidade de ficar futucando o iOS, não é algo q eu precise fazer, ao contrario do pc
Justamente. E pegar a música grátis da semana
Raphael Almeida- Profissional
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