Zeebo e Tectoy: É tudo ou nada

Quantas vidas ainda tem a Tectoy? Os próprios controladores da empresa – Stefano Arnhold e a família Dazcal temem pela resposta.

A companhia, que já esteve à beira do precipício na década de 90, está, mais uma vez, colocando o seu futuro à prova. O motivo são os frustrantes resultados e a dificuldade de alavancagem do projeto Zeebo. Trata-se do console de jogos eletrônicos desenvolvido em parceria com a Qualcomm, no qual os acionistas da Tectoy apostaram todas as suas fichas e alguns milhões de dólares.

Depois de quase dois anos de investimentos, os planos direta ou indiretamente vinculados à operação ainda
não se consumaram.
A pretensão de transformar a Tectoy em uma grande fabricante de vídeo games, com musculatura suficiente
para disputar mercado com os pesos-pesados do setor, como Sony, Nintendo e Microsoft, parece longe de se concretizar, a julgar pelos primeiros passos da operação. O próprio lançamento do produto, que ocorreu no último trimestre de 2009, sofreu diversos atrasos. Há também dificuldades de distribuição.
O equipamento está disponível em um número ainda reduzido de redes varejistas.
Por outro lado, apesar do aumento de 44% na venda de games, boa parte em decorrência do Zeebo, a
Tectoy ainda não conseguiu reverter este numero em rentabilidade. Pelo contrário.
As margens de lucro caíram significativamente devido aos custos de lançamento do novo console.
Outra questão crucial é a necessidade contínua de investimentos em tecnologia e na produção em grande
escala do vídeo game. Os sócios da Tectoy já não demonstram a mesma disposição em fazer novos
aportes. Por esta razão, a chegada de um investidor é vista na empresa como vital para a manutenção do projeto Zeebo e para o próprio processo de revitalização da Tectoy. Tentativas não faltam. Nos últimos meses, a empresa vem mantendo conversações com fundos de private equity nacionais e estrangeiros para a venda de uma participação no capital equivalente a R$ 50 milhões. No entanto, até o momento, nenhuma destas gestões avançou. Procurada pelo RR - Negócios & Finanças, a Tectoy não quis se pronunciar.
No fim do ano passado, a Tectoy criou a Zeebo Brasil, da qual tem quase 40%.
Para todos os efeitos, a subsidiária nasceu com o objetivo de “viabilizar o lançamento nacional” do console. Na prática, porém, a medida teria outro objetivo: desafogar o balanço da própria Tectoy, que, nos últimos dois anos, acumulou perdas de R$ 25 milhões. Desde janeiro, todos os investimentos e resultados
no projeto Zeebo passaram a ser lançados na contabilidade da nova empresa. Só no primeiro trimestre
deste ano, o prejuízo chegou a R$ 1,7 milhão.

fonte: Forum InfoMoney

superkyo escreveu:Confesso que não conheço o mercado INDIANO e CHINES, mas com certeza é mais promissor que os mercados BRASILEIROS e MEXICANO, portanto a TcT precisa levar o console para esses mercados o mais rapido.

E ainda arrumar um jeito de botar os bons jogos da era 16bits como SONIC, STREET OF RAGE, etc.

Fato é que até hoje o console não possui um numero sequer razoavel de jogos, quem dirá jogos bons e divertidos.

STX escreveu:

superkyo escreveu:Confesso que não conheço o mercado INDIANO e CHINES, mas com certeza é mais promissor que os mercados BRASILEIROS e MEXICANO, portanto a TcT precisa levar o console para esses mercados o mais rapido.

E ainda arrumar um jeito de botar os bons jogos da era 16bits como SONIC, STREET OF RAGE, etc.

Fato é que até hoje o console não possui um numero sequer razoavel de jogos, quem dirá jogos bons e divertidos.

na vdd, tudo isso q vc disse, depende mais da zeeboinc e qualcomm do que da tectoy, que tem particiáção, mas muito menos.
O problema da Tectoy se resume a apenas 1 problema: mercado brasileiro
o Zeebo sobrevivera se a tt falir, a qualcomm possivelmente comprará o resto das ações e da tt e a patente do zeebo ou procurará outro parceiro. sendo q ai morre a parte brasileira do projeto

Eduard0 escreveu:A situação é crítica mesmo...

Mas nós que criticamos o fazemos pq gostamos do Zeebo. Exceto alguns comentários desconexos, mas os problemas são recorrentes e denigrem muito a imagem da empresa e do produto .

São louváveis os esforços feitos para alavancar o console, mas são ainda muito tímidos. Até hoje sofremos com bugs constantes e carência de jogos. É basicamente esse o problema: bugs e falta de jogos (de qualidade).

Espero, verdadeiramente, que a TT reverta isso. Porém é algo anunciado. Eles entraram, heroicamente, em um mercado que não tolera falhas e que é dominado por gigantes. Foi uma aposta bastante ousada. Porém coragem e ousadia não são sinônimos de sucesso.

Ainda há tempo para corrigir os erros. Continuamos acreditando no potencial do Zeebo, mas somos minoria. Sem dúvida, a maioria dos usuários do Zeebo não têm a mesma paciência que nós temos para discutir as questões relacionadas ao vg e apontar soluções à TT.

Espero que essa fase passe logo e que isso represente mais um recomeço dessa empresa que, no fundo, merece todo nosso respeito e admiração. TT e ZEEBO, #tamojunto!

shaocam escreveu:Tectoy nao ta ruim das pernas = vcs tao achando nao.
Se não ela não tinha investido toda aquela grana no Zeebo.
como foi noticiado recentemente

Ponã escreveu:Em relação à visibilidade do Zeebo, algumas ações simples poderiam ser tomadas, por exemplo, no site da popcap, na página dos jogos lançados para o Zeebo, não existe nenhuma menção de que existe uma versão disponível para ele. Isso deveria ser uma exigência mínima da Zeebo Inc., que mantém em sua página as logos de suas parceiras. Tirando a Vega, não vi nenhuma produtora mencionando o Zeebo.