[Retro-Análise] The Misadventures of Flink [Sega CD]

The Misadventures of Flink (Sega CD)



Produtora: Psygnosis
Ano: 1994
Gênero: Aventura
Plataforma: Sega CD

Passei esse final de semana baixando e gravando Isos para reviver meu Sega CD.

Nessas idas e vindas descobri um dos melhores games de plataforma da história. Abaixo descrevo como começar a reviver um Acessório velho.


Como é o Bafão?: (A) Final de Novela das 8!

The Misadventures of Flink é uma aventura ambientada no mundo da fantasia Imagica. O feiticeiro do mal Wicked Wainwright capturou os quatro anciãos, e cabe a Flink, um aprendiz de feiticeiro, libertá-los e derrotar Wainwright Wicked.



Quem conta a fofoca é a apresentação meio animada, com direito a música de tensão e interpretação facial.

O Babado aqui é clássico. Um feiticeiro multi-poderoso rouba a energia dos mestres, que em teoria são os mais fortes do mundo, dái vem um aprendiz de feiticeiro que nao sabe nada e resolve o problema.

De acordo com Flink, toda Pão Cum Ovo pode um dia ser Queen of The Night.


Produção: (A+) The Boy da Rádio Terra!

Flink mostra como deveriam ser todos os jogos de Sega CD. É um dos melhores motivos para ter um. Os gráficos são de uma excelência sem igual, inimagináveis surpreendentes.

Durante toda a festa, fiquei maravilhado a cada nova fase. As desventuras de Flink é o melhor e mais bonito Sapato Plataforma do Sega CD (Chupa Sonic CD!).

Nessa balada foram criados os designs de ambientes mais inteligentes que já vi, desde Donkey Kong. É sublime e perfeita a forma como as plataformas se dispõe durante as fases.



Se a Sega tivesse assumido o Periférico como console oficial e tivesse o compromisso que a Psygnosis teve com Flink, com todos seus jogos, a história poderia ser diferente.

Os efeitos de Zoom são suaves e belíssimos. Os planos de fundo são muito profundos (Ui!), possuem várias camadas (quase Paralax) e uma quantidade absurda de cores.

Os inimigos são muito bem animados, assim como nossa colega Aprendiz, possuem muitos movimentos diferentes e várias expressões.

Os chefes são enormes e variados. São usados alguns efeitos 3D pré-renderizados nos chefes e em algumas outras partes das fases, utilizando ao máximo os recursos do Adaptador.

A parte visual dessa fechação é de encher os olhos, me encantou de forma impressionante no dia em que o conheci. Meu Sega CD nunca me deu tanto orgulho. Bate Que É Bem!


Bate Cabelo: (A+) Vinhetas da MTV!

Ah! Esse som! É CD, cara! CD!
O maior mérito do Upgrade da Sega, é elevar a qualidade sonora do Mega e acabar finalmente com os malditos chiados, que eu particularmente nunca escutei.

A batida dessa DJ é rápida e competente. Várias das músicas que tocam são curtas, mas bem inspiradas.

São exatamente como vinhetas que grudam na cabeça, ninguém percebe que estão se repetindo a horas a fio. Toda essa velocidade tem um objetivo inusitado.

O ritmo da aventura parece lento, mas o jogo é muito dinâmico. Então, quando juntamos a jogabilidade com as pequenas músicas, criamos um clima de ação frenética.

Os efeitos sonoros são originais, nunca os vi antes. Tudo faz barulho, pular faz barulho, matar faz barulho e morrer também faz barulho.

A única coisa irritante, é ter que abaixar o som para não atrapalhar a Broxice das outras pessoas. Arf!




Corêo!: (A+) Abraça o Joelho Brasil!

Feiticeiras são sempre lentas e desengonçadas, mas Flink é diferente. Como em todo Plataforma o jogador vai pular e seguir para a direita.

Os movimentos são variados, ela pode pular para matar os inimigos, agarrá-los depois de nocauteados e jogá-los contra os outros, se pendurar em cordas, voar de pirocóptero (não, não é um pinto) e lançar magias.

Peraí! Eu disse magias? É... Eu disse. Chegamos no ponto crucial da nossa dança. A Aprendiz, pode criar até 10 magias diferentes, entre magias de ataque, de defesa, de locação e especiais.

Para isso é preciso misturar três tipos de ingredientes, na ordem correta. Para saber a combinação correta é só consultar os Magic Spells conseguidos ao longo do jogo. Neles estão informações sobre a aventura e sobre as mágicas.

Cada magia consome uma quantidade de poder mágico, que é abastecido por potes ou bolinhas de Shine! deixadas pelos inimigos mortos. Creio que essas bolinhas sejam a energia vital de Imagica.

Quando Flink apanha, ela acha que é a Sonic e derruba todas suas bolinhas Shine! que devem ser recuperados antes de desaparecerem. Se levar uma sem bolas, tá ferrada.

A ação é frenética. As fases foram projetados de forma muito inteligente.



Flink anda lentamente e acelera depois de um tempo andando ou depois de pular. Não há um botão para corrida, então somos forçados a seguir em frente sem parar.

As fases são escolhidas em um mapa de mundo semelhante ao de Mario World. Nessa parte controlamos a alma penada de Flink, jogue e entenderá (Curuz!).

A dificuldade é progressiva e balanceada. Pode se jogar com 3 ou 5 Continues, nada que altere o final. O foda é que não tem Password nem Save. Torce para não dar tilt na última fase, falo por experiência própria. Miséria e a Córdia!

A Bolsa é uma nuvem, onde estão guardados todos os itens, e onde pode se criar as magias.

Seguindo esse ritmo, descobriremos que Desventurar é melhor que se aventurar.




Balada: (A+) Daquele Jeito!

Como perceber se um jogo é divertido? Quando você passa horas jogando só para reparar em todos os detalhes e ainda gosta de tudo que vê.

Flink é tão bem acabado, que se apertar Start, alguns detalhes do cenário somem, e se fizer isso em cima de alguma coisa aparece uma nuvenzinha embaixo dele, só para não parecer que está flutuando do nada.

Esse é o Melhor Dia da Minha Vida!


Onde o jogo SE JOGA?

Na hora de criar as magias, Flink pega seu kit Cozinha da Eliana e coloca no fogo.

Quando vai usar alguma magia, ela dá uma Fechadinha Luxo.

Gays geralmente tem medo da velhice, certo? Repare que todos os inimigos de Flink são velhos.

Shine! Shine! Muito Shine! Qualquer movimento gera Shine! Apanhar gera Shine! Matar gera Shine! Pausar gera Shine! Viver gera Shine!




Só no Carão!

Não tem Save nem Password. Só isso e nada mais.


Nota Final: (A+)
The Misadventures of Flink
Fecha, Tranca, Arrasa e Apavora!



SemBr


Detalhe Fortíssimo: The Misadventures of Flink foi lançado originalmente para AMIGA CD32, mas não deixa de ser uma pérola negra do Sega CD.

Confira essa análise completa com todas as imagens 34 no GLStoque.

Excelente análise. Não conhecia esse jogo do SEGA CD.

huahuuha caraio, to morrendo de rir aqui, muito bom!

chiados....q chiados?

bom...enfim...esse jogo eu só joguei no PC...

é mto bom...

EDZ escreveu:chiados....q chiados?

bom...enfim...esse jogo eu só joguei no PC...

é mto bom...

Tá Lôca Veado!?
Aqueles que ninguém houve, ou repara e
todo mundo coloca na disputa a favor do SNES.
Sabe aqueles... Chiados mudos.

ja joguei no emu de mega, a rom de mega