O OnLive, o Zeebo e o futuro dos videogames sem midia fisica.
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O OnLive, o Zeebo e o futuro dos videogames sem midia fisica.
A plataforma padrão? O console definitivo? O fim da pirataria? Os caminhos que a indústria de games traça agora podem começar a definir o seu futuro
Na última semana de Março, em San Francisco, rolou a edição 2009 da GDC (Game Developers Conference), um evento voltado aos produtores de games. Dentre todos os assuntos abordados, um em especial ganhou forte repercussão: o velho sonho da plataforma de games universal voltou à tona com o anúncio do OnLive, uma tecnologia que promete jogos de última geração sem precisar de um console poderoso ou um computador parrudo. Todo o processamento será feito “em nuvem”, nos servidores da empresa — você só precisará de uma boa excelente conexão à rede e, no caso de querer jogar pela TV, uma espécie de “set-top box” que fará o papel de console e receberá periféricos como o joystick.
Apesar de ainda estar em desenvolvimento, o anúncio do OnLive caiu como uma bomba na indústria e ofuscou a primeira grande apresentação internacional do Zeebo, o console da brasileira Tectoy voltado aos mercados emergentes. O grande diferencial da maquininha da eterna representante brasileira da Sega era o fato de não possuir mídia física e inibir a pirataria, pois os jogos seriam baixados pela internet. O problema é que o Zeebo tem hardware inferior ao PS2 e custará mais caro que o highlander da Sony. Já o OnLive promete jogos de última geração instantaneamente, sem downloads ou instalações, e pode dar seu set-top box até mesmo de graça: a cobrança será feita somente nos games, que podem ser comprados ou alugados.
As promessas do OnLive são realmente ambiciosas e fascinantes, mas a dependência de uma potente conexão de banda larga o torna inacessível para muita gente — ao menos por enquanto. Nesse ponto, o Zeebo é mais realista e larga na frente: seus jogos são baixados via rede 3G ou EDGE (você não paga a conexão, só o jogo). Outro ponto a favor do Zeebo é que ele tenta pegar carona no sucesso do Wii: além da semelhança gráfica, o console da Tectoy terá também um controle com sensor de movimentos. Seu Wii Sports, por exemplo, está em fase final de desenvolvimento e se chamará Zeebo Extreme. A favor de ambos, um ponto deveras interessante: a real e cada vez mais constante possibilidade de ter acesso a jogos independentes.
A chegada desses dois novos competidores acontece justamente num momento onde se discute para onde vai a indústria. Já há algum tempo especula-se que a atual geração pode ser a última nos moldes tradicionais, em que compramos um console e as mídias dos jogos. Se o Zeebo inova ao abolir a mídia física, o OnLive é o mais perto que já chegamos de uma plataforma universal — modelo que já fora tentado antes, sem sucesso, em empreitadas como o 3DO, o CDi e o jamais lançado Phantom. Se antes sonhávamos em poder rodar um cartucho ou CD em qualquer console fabricado por empresas distintas, hoje este panorama está mais perto do que nunca — só que sem a mídia física e com a presença cada vez mais onipresente da internet. Dado o sucesso dos jogos em plataformas de nicho específico como o iPhone e o iPod Touch, é muito provável que ambas as propostas encontrem seus espaços.
Diante desse novo cenário, qual será o próximo passo das gigantes Nintendo, Sony e Microsoft? Será que correrão contra a maré e insistirão no modelo vigente no mercado? Ou será que poderemos ser surpreendidos por novidades ainda mais empolgantes vindas das três? A roda dos games não para de girar — assim como nossas cabeças, ao tentar prever alguma coisa para o futuro dessa indústria.
Na última semana de Março, em San Francisco, rolou a edição 2009 da GDC (Game Developers Conference), um evento voltado aos produtores de games. Dentre todos os assuntos abordados, um em especial ganhou forte repercussão: o velho sonho da plataforma de games universal voltou à tona com o anúncio do OnLive, uma tecnologia que promete jogos de última geração sem precisar de um console poderoso ou um computador parrudo. Todo o processamento será feito “em nuvem”, nos servidores da empresa — você só precisará de uma boa excelente conexão à rede e, no caso de querer jogar pela TV, uma espécie de “set-top box” que fará o papel de console e receberá periféricos como o joystick.
Apesar de ainda estar em desenvolvimento, o anúncio do OnLive caiu como uma bomba na indústria e ofuscou a primeira grande apresentação internacional do Zeebo, o console da brasileira Tectoy voltado aos mercados emergentes. O grande diferencial da maquininha da eterna representante brasileira da Sega era o fato de não possuir mídia física e inibir a pirataria, pois os jogos seriam baixados pela internet. O problema é que o Zeebo tem hardware inferior ao PS2 e custará mais caro que o highlander da Sony. Já o OnLive promete jogos de última geração instantaneamente, sem downloads ou instalações, e pode dar seu set-top box até mesmo de graça: a cobrança será feita somente nos games, que podem ser comprados ou alugados.
As promessas do OnLive são realmente ambiciosas e fascinantes, mas a dependência de uma potente conexão de banda larga o torna inacessível para muita gente — ao menos por enquanto. Nesse ponto, o Zeebo é mais realista e larga na frente: seus jogos são baixados via rede 3G ou EDGE (você não paga a conexão, só o jogo). Outro ponto a favor do Zeebo é que ele tenta pegar carona no sucesso do Wii: além da semelhança gráfica, o console da Tectoy terá também um controle com sensor de movimentos. Seu Wii Sports, por exemplo, está em fase final de desenvolvimento e se chamará Zeebo Extreme. A favor de ambos, um ponto deveras interessante: a real e cada vez mais constante possibilidade de ter acesso a jogos independentes.
A chegada desses dois novos competidores acontece justamente num momento onde se discute para onde vai a indústria. Já há algum tempo especula-se que a atual geração pode ser a última nos moldes tradicionais, em que compramos um console e as mídias dos jogos. Se o Zeebo inova ao abolir a mídia física, o OnLive é o mais perto que já chegamos de uma plataforma universal — modelo que já fora tentado antes, sem sucesso, em empreitadas como o 3DO, o CDi e o jamais lançado Phantom. Se antes sonhávamos em poder rodar um cartucho ou CD em qualquer console fabricado por empresas distintas, hoje este panorama está mais perto do que nunca — só que sem a mídia física e com a presença cada vez mais onipresente da internet. Dado o sucesso dos jogos em plataformas de nicho específico como o iPhone e o iPod Touch, é muito provável que ambas as propostas encontrem seus espaços.
Diante desse novo cenário, qual será o próximo passo das gigantes Nintendo, Sony e Microsoft? Será que correrão contra a maré e insistirão no modelo vigente no mercado? Ou será que poderemos ser surpreendidos por novidades ainda mais empolgantes vindas das três? A roda dos games não para de girar — assim como nossas cabeças, ao tentar prever alguma coisa para o futuro dessa indústria.
Sony.Hack- Experiente
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Mensagens : 868
Data de inscrição : 06/03/2009
Tem o Zeebo? : Não
Re: O OnLive, o Zeebo e o futuro dos videogames sem midia fisica.
internet acima de 3mega ja rodara tranqüillão o online...fora que ja tem a Internet sob rede elétrica que promete 200mbps e ja esta em teste no brasil senaum engano...
deixa eu pensar...jogar Crysis com lag....ou jogar Prey Evil rsss
ohhh duvida cruel
deixa eu pensar...jogar Crysis com lag....ou jogar Prey Evil rsss
ohhh duvida cruel
Agulha- Profissional
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Mensagens : 2151
Data de inscrição : 26/06/2009
Idade : 43
Localização : rio grande do sul Tche! Poa
Tem o Zeebo? : Não
Re: O OnLive, o Zeebo e o futuro dos videogames sem midia fisica.
Pra daqui a uns anos, vejo como uma idéia bacana. Mas atualmente ainda vejo como inviável depender 101% da internet pra jogar. E não seria "pra baixar jogo", mas sim pra rodá-li a todo o tempo, via streaming. Isso não requer apenas boa velocidade, mas conexão estável, latência baixa e tudo mais.
Então como conceito, acho bem interessante pra daqui a um tempo. Mas não como concorrente direto pra algum console atual.
Então como conceito, acho bem interessante pra daqui a um tempo. Mas não como concorrente direto pra algum console atual.
Convidad- Convidado
Re: O OnLive, o Zeebo e o futuro dos videogames sem midia fisica.
RssV escreveu:Pra daqui a uns anos, vejo como uma idéia bacana. Mas atualmente ainda vejo como inviável depender 101% da internet pra jogar. E não seria "pra baixar jogo", mas sim pra rodá-li a todo o tempo, via streaming. Isso não requer apenas boa velocidade, mas conexão estável, latência baixa e tudo mais.
Então como conceito, acho bem interessante pra daqui a um tempo. Mas não como concorrente direto pra algum console atual.
Minha humilde opiniao: On Live nao é uma idéia para o Brasil, da mesma forma que a tv a cabo demorou quase 20 anos pra chegar aqui, é capenga ate hoje e nunca deu lucro pra Globo Cabo (pesquisem no Google sobre as finanças da Globo Cabo e vao levar um susto)!
Nossa internet, por enquanto, é tosca e má gerida (vejam o Speedy e o tamanho da encrenca que eles estao tendo com a Anatel, com proibicao de vendas e tudo), custa MUITO mais caro do que precisava e que no resto do mundo, em especial se compararmos com nosso poder médio de compra, e nosso público pagante é MUITO, mas MUITO pequeno pra justificar a construçao de uma infraestrutura pro serviço... Mas quem sabe em uns... 5, 7 anos?
Diegobras- Moderador Fórum Zeebo
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Mensagens : 3951
Data de inscrição : 23/05/2009
Idade : 44
Localização : Brasília/DF
Tem o Zeebo? : Sim
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