Sobrenatural.
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Re: Sobrenatural.
Eita... senti um cheiro de Silent Hill!
Já digitei mais de 3000 posts??? Como eu escrevi isso tudo?
Já digitei mais de 3000 posts??? Como eu escrevi isso tudo?
Re: Sobrenatural.
nyzs escreveu:Edwar Eric escreveu:Bem gente to aqui para falar um pouco da vida do Nyzs. Essas historias que ele ta falando, ele me contou a 10 anos atrás, quando ele chegou na casa dele eu estava la, ele tava todo imundo, fedia muito o dedo todo estourado de tanto caminhar, bem poderia ficar falando bastante mais to sem tempo. rsrs
Edwar. Sabe que nem me lembro de tu ter pisado aqui em casa no domingo hehehehe .
Interessante se lembrar dessas historias que eu falei há quase 12 anos, ainda mais que na época vc deveria ter uns 5 a 6 anos, boa memória heim.
Porra, e precisava dar muito detalhe de como cheguei, mas assim mesmo valeu, mas não precisava ter feito isso, afinal vc é meu parente e é muito suspeito falar qualquer coisa, mas eu entendo que vc falou que essa historia é antiga, e não dizendo que é verdadeira.
Mas sim desculpe meu sumiço e que estou bastante ocupado, e parece que vou está assim até o dia 10 de janeiro, até tive que adiar um viagem a SP em função disso, estou fazendo uma grande reforma em casa e o pc fica desmontado, e tá uma bagunça aqui em casa eu poderia até acessar do celular, mas o pessoal fica ligando toda hora e também para digitar demoraaaaa, enfim então vou adiantar as três que pediram.
O posto do inferno.
Bem era inicio de madrugada e estava muito nublado e chovendo fino, estava caminhando na estrada feito um bêbado com muita fome e sede e fazia dias que não achava posto ou alguma cidadezinha, tudo em volta estava escuro com mato fechado, mal dava para ver a palma de minha mão.
Em um momento deu um trovão tão forte que iluminou tudo ao redor por 1 segundo, nesse 1 segundo eu puder perceber que no outro lado da pista tinha um posto grande abandonado, como um posto daquele tamanho, não pude perceber?
Voltou a escurecer e eu quase não via o posto, apesar de receoso, resolvi atravessar a pista e ir até lá pra Vê se acho algo, especialmente se for de comer (quando a gente está com fome e sede a gente acha que tem tudo até no deserto), entrei no posto tudo abandonado e quebrado, o prédio pequeno de dois andares estava completamente sem telhado com partes das paredes caídos, entrei estava cheio de entulhos e resto de eletrônicos.
Dando uma boa olhado pro uns 10 minutos, resolvi ir embora, foi quando deu outro estrondo de trovão que clareou tudo novamente por uns 2 segundos.
Nesse 2 segundos percebi que mais ao fundo do posto mais adentro do mato, percebi uma casa velha de madeira.
Bem, uma casa velha de madeira de 2 andares lá dentro do mato no meio da escuridão, quem não ia suspeitar!
Mas como eu tava mais pra lá do que pra cá, achando que tinha tudo lá dentro nessa hora da competição, resolvi encarar.
Fui até lé, entrei no ramalzinho que daria caminho até lá, cheguei até a porta e bati, era uma casa de madeira muito velha e parecia que estava quase caindo, de tanto balançar com o vento forte.
Como ninguém veio atender resolvi forçar um pouco a porta para ver se abria, e sem fazer força abriu.
Entrei, tinha poucos móveis abandonados e tudo muito sujo, dei uma olhada por baixo nada entrei na cozinha tudo sem nada a geladeira estava fedendo muito, mas não dava para ver o que tinha dentro devido a escuridão, então voltei e subi pela escada que dava acesso ao segundo andar, balançava muito, e tinha a impressão que iria cair.
Entrando no corredor do segundo andar entrei no primeiro compartimento, não tinha nada, sair e fui ao segundo, vi uma cama com colchão todo empoeirado e velho com moveis mais velhos ainda, e a casa dava um tremelique a cada vento forte.
Pensei, vou embora, pode ser a casa de ladrões, doidos ou algo parecido, então é melhor não arriscar.
Nessa mesma hora que penso isso, eu me sento no colchão, o colchão era macio, então me deitei, me rendi ao cansaço, ainda mais que fazia muito dias que não descansava ou dormia e cheguei a cochilar.
Me desperto com a porta sendo aberta, começo a ficar com medo, fecha a porta, e começo a ouvir passos, fico desesperado e os passos se dão já na escada, e começo a ficar sentado na cama sem ação, nisso escuto os passos pararem, e começo a ficar nervoso, enfim os passos voltam a descer a escada, já começo a me acalmar pensando como vou sair dessa?
Os passos voltando ao primeiro andar, começa a andar para baixo do quarto onde estava e pára exatamente embaixo de mim, ficando desesperado faço um movimento brusco, e derrubo alguma coisa, que faz muito barulho, nisso a coisa que estava embaixo de mim percebe, e dá um grito gigantesco que dura 2 minutos, era um grito anormal e assustador, que fez meu coração parar e doer muito, eu batendo no meu peito para ver se ele volta ao normal, a coisa parou de gritar e correu em direção a parede que atravessou que fez a casa toda se tremer quase caindo, mas ela começou a balançar muito quase não conseguia ficar em pé dentro dela, comecei a correr do quarto e fui descer as escadas quase não conseguia de tanto balançar, eu parecia uma pipoca dentro de uma panela estourando com as outras, cheguei na porta e não consegui abrir a porta estava dura como pedra, como? quando entrei qualquer pressão abria ela, tava tão podre que qualquer soco derrubava, mas aquela não, era muito dura.
Depois de uns minutos tentando abrir, desistir, fui até a cozinha onde supostamente ouvir a porrada da parede e vi um buracão na parede e parecia que entrava escuridão pelo buraco, como se entrasse água no buraco de um navio, e era um vento que quase jogava para trás, logo percebi que seria sugado pela escuridão, e tudo balançava como se estivesse sendo engolido, tive a ideia de subir as escadas com muita dificuldade e quase caindo pelo tremor que ia piorando, parecia que ia desmoronar tudo.
Quando cheguei no segundo andar vi uma janela, fui correndo com tudo e pulei por ela, achando que eu iria me esborrachar lá em baixo?, que nada a janela estava rente ao chão, como? se não percebi a casa desmoronar, e quando olhei a casa parecia que estava sendo engolido por um buraco no chão que quase me puxou, fui correndo de volta pelo ramalzinho que dava na estrada e parecia que as sombras da arvores estavam me fazendo tropeçar e puxavam as minhas pernas e eu correndo e tropeçando e batendo no meu peito para ver se o coração voltava ao normal e estava sentido muita dor.
Depois de muita tropeçadas quase chegando no posto, começo a gritar feito doido, correndo feito maluco desesperado, e quando dou o primeiro passo para dentro do posto abandonado?.
Dou de cara com uma van, e quando olho ao redor, vejo um posto chique e todo iluminado?
Como se passei por ele, ele estava todo abandonado e caindo aos pedaços e escuro.
Todo mundo me olhando com cara de espantado, quem é esse doido gritando.
Olhei em direção a casa e não tinha mais o ramal?
Eu todo envergonhado, olhei para a cara de todos e fui embora, tinha um restaurante, mas nem fui lá com tanta vergonha, apesar de está morrendo de fome.
E seguir caminho
Po tu tava todo ferrado mal se lembra da comoda que tu comeu.
Edwar Eric- Experiente
-
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Tem o Zeebo? : Não
Re: Sobrenatural.
Ferrado do que? que comoda? tá falando de domingo? ou de doze anos atrás?
E tava desde sexta direto até segunda no serviço, foi de ferrar mesmo, só muita bebida para aguentar, até metade de domingo até que me lembro de algo, mas como nesse horário já tava em casa mesmo
Cadeia do Diabo.
Estava a caminho de Palmas, faltava uns 200 Km, nisso vi um ônibus de turismo com problemas e todo mundo estava do lado de fora, tinha sido atacados, depois de horas problema resolvido, e como agradecimento, me deram carona até onde desse para mim, entramos depois de alguns Km pararam num posto e compraram várias coisas para mim e depois seguimos viagem.
Faltando mais ou menos uns 90 Km o ônibus seguiria outra direção, então resolvi saltar lá mesmo e seguir a pé, me deixaram num posto que ficava na encruzilhada e disseram para seguir tal direção para chegar em palmas.
Era madrugada, me senti como num Resident evil ou Silent hill vendo a ambientação e as luzes dos poste e umas poucas casas que tinha ao redor, resolvi dormi lá.
Na manhã seguinte, comecei a andar, andei o dia todo sem problemas.
Quando chegou no finalzinho da tarde, andando pela estrada, já estava escurecendo, foi quando apareceu um carro da policia, que parou e mandou me deitar e disseram:
-Quem é você,? e o que faz por aqui a essa hora?
-Bem sou só um nômade em viagem!
-E para onde você está indo?
-Belém!
-Belém! não acha muito longe para ir a pé, cadê seus documentos?
-Estou sem documentos.
-Sem documentos! você, não é algum fugitivo de algum presidio ou delegacia aqui perto não?
-Não senhor, claro que não!
-Tu tá e mentindo, tu vai e morrer agora, eu não vou perder tempo com burocracia para prender um zé ninguém no final do meu turno, do dia 23.
Os quatro me pegaram e começaram a me agredir por uns minutos, sem muita força, só só dando uns soquinhos de leve, o que já doía.
Então botaram a arma na minha cabeça e disseram:
-É a tua hora!
Olhei para a cara de cada um deles e fechei os olhos.
Passou uns minutos e nada, então abrir os olhos e eles comentaram:
-Porra ele só é um nômade, então vamos passar na delegacia, que é nosso caminho, e vamos deixar eles resolverem, nós não podemos fazer nada para prende-lo ou se responsabilizar, já que não sabemos quem ele é.
Me levantaram e me botaram dentro do carro e disseram:
-Tu tem sorte heim, como hoje e 23 de dezembro e ninguém que ter problemas, vamos te levar para a delegacia, nem um bico que aconteceu aqui, senão já viu.
E depois de mais ou menos meia hora andando dentro do carro dos policiais e já escuro, devia ser umas 7 da noite, foi quando então chegamos a uma cidade que era região metropolitana de Palmas, era grande, tinha uma igreja muito bonita, foi quando chegamos a delegacia, os policiais me tiraram do carro e me levaram para dentro da delegacia e falaram com um casal responsável pelo local:
-Cadê o delegado?
-Não está no momento, talvez nem volte hoje, só está eu e a escrivã.
-O caso e o seguinte, nos encontramos esse individuo, andando pela estrada escura, sozinho sem documentos, então e com vcs!
Se viraram e foram embora.
Os dois da delegacia me olharam com cara feia e disseram.
-Meu amigo é bom tu ter que ter alguém para te tirar daqui, a coisa tá feia ai dentro, os presos tão doidos para fugirem, porque não conseguiram induto para saírem, tá vendo essa cantoria ai e barulho, tem dois pivetes ai no meio das celas que tão levando porrada, se tu não quiser ir então é bom morar aqui perto ou ter um numero de telefone para confirmar a sua historia?
-Bem eu não moro aqui perto, mas tenho números de parentes que podem confirmar a minha historia.
E para piorar, nenhum numero estava pegando, todos fora de área.
Olharam para minha cara e disseram:
-É, não tem jeito, vai ter que passar uma temporada por aqui, e me levaram para um salãozinho onde tinha dois pivetes no meio encostados em um pilar, e ao redor tinha as portas dos presos.
E me deixou lá, e começaram a jogar garrafas pet de dois litros cheios de água e mim e nos pivetes que estavam só de cueca.
Nisso começaram a nós xingar e acertar com as garrafas pet, eu pegava as garrafas e botava no meio do salão, para eles não pegarem de volta e jogar, mas para minha surpresa os pivetes pegavam as garrafas e devolviam para os pressos para continuarem a jogar na gente, então disse.
-Parem de ser besta vcs não vêem que se pegarem todas as garrafas pet e botar no meio do salão, eles não vão ter o que jogar na gente.
Só que eles não me davam ouvidos, eles estavam com muito medo das ameaças que estavam sofrendo, então disse que se eles continuasse a fazer aquilo quem ia bater neles era eu, então pegamos todas as garrafas e eles não tiveram o que jogar mais, começaram a xingar, a ameaçar, mais não dei as garrafas, depois de muito tempo eles começaram a se acalmar.
Nesse tempo eu percebi que eles estavam fumando maconha ou algo parecido, estava cheio de bebidas, e drogas e comidas, com certeza era dia de visita e receberam.
Estava quente pra burro lá dentro, parecia uma sauna no máximo, vivia molhado, e cheio de fumaça, com certeza das drogas, eles fumavam bebiam e cantavam e ficavam ameaçando a gente.
Ficava no meio do salão, encostado no pilar, para não me pegarem, os dois pivetes faziam o mesmo, e estavam morrendo de medo.
Depois de algum tempo começaram a se inquietar e começaram a gritar ameaças de novo e fazer muito barulho e falavam:
-Tu vai morre seu porra, tu vai apanhar, desgraçado tu vai sofrer e vários palavrões e batendo na grade e querendo as garrafas para jogar na gente.
Eu não permitir os pivetes devolverem as garrafas e eles me ameaçaram:
-Seu porra, tu é o chefe, vai morrer, vai morrer.
-Vcs pensam que eu tenho medo de vcs é, tenho não- disse eu
- tu só não tá com medo seu bosta, porque tu está no meio desse salão, senão tu ia morrer.
Batiam nas grades e tentavam derrubar, gritavam, fumavam drogas e bebiam, até que tiveram uma ideia.
Pegaram lençóis e colchões, papeis e tudo que pegava fogo e jogavam no meio do salão, eu tentava impedir, mais não podia se aproximar das grades e os pivetes implorando pela vida,
Tacaram fogo, e tava tudo pegando fogo no salãozinho, foi quando me aproximei das grades e me pegaram e pegaram os pivetes também, muita fumaça e eles comemorando, gritando mata, mata, mata, e fazendo barulho nas grades.
Foi quando eles começaram a me dar socos e eu tentando revidar, eles falaram fura, fura, fura o merda escroto, nessa hora quando todos ficaram paralisados e falando espantados, olha olha olha na fumaça oh.
Foi quando afrouxaram os apertos em mim, eu viro e vejo no meio da fumaça no meio do salão.
Uma figura dançando, todo preto com chifres e pernas de bode, não parecia ser real, se movia como se estivesse flutuando e muito rápido, apesar de muita fumaça lá dentro, mas dava para visualizar ele bem, e os dois pivetes estavam sendo segurados na grade, não poderia ser eles então, quem era?
Começou a dançar feito louco e a gritar numa voz grossa e sinistro.
-Mata, mata, comem, comem e outras vozes que não dava para entender.
Todos ficaram estarrecidos e ficaram com medo, e começaram a gritar com medo e o fogo no meio do salão aumentava, eu pensando que ia morrer queimado, comecei a empurrar tudo para um canto para o fogo ficar em um só lugar, foi quando sentir um puxão nas minhas costas e fui jogado em várias direções, vi que a sombra estava me segurando atrás, me agarrei na grade e ele berrou me soltando, muito machucado eu fui em direção ao fogo e peguei nas partes que não estava pegando fogo levantei e vi ele em cima de mim e joguei nele.
Explodiu e ele deu um berro tão grande e assustador que deixou todo mundo louco, que começaram a bater nas grades e tentar quebrar as portas que conseguiram.
Voaram para cima de mim e dos pivetes dizendo, mata, esfola, trucida e começou a lutar.
Dava soco pra lá e pra cá, soco giratório e quando me davam uma gravata, distribuia chutes e socos adoidado.
A segunda cela abriu, e o pessoal mais doido ainda, e eu todo quebrado, e com mais pessoal indo para cima de mim, querendo me matar, e ainda vi ele trucidando os pivetes caídos no chão.
E quando estava quase me rendendo de tanto apanhar e batendo neles, eu vi a figura do demo atrás da cela vazia rindo e indo até a parede e desaparecendo.
Quando ia quase se desfalecendo, ouve um estrondo, a porta principal das celas foi derrubada, era o batalhão de choque que chegou para dar ordem.
Começou a dar cacetada em todo mundo para ver se o pessoal se acalma, então resolvi finalmente cair no chão, depois de um tempo, um policial me acorda e eu me levanto muito ensanguentado, me leva para fora e vejo todo mundo só de cuecas sentado no chão e com mãos na cabeça.
Depois de um tempo conversando com cada preso, chegou a minha vez e perguntou o que fiz para está ali:
-Nada não senhor, só estava de passagem pela cidade, só sou um nômade.
-Nada mesmo, olha lá, posso está encrencado se liberar uma pessoa que pode fazer algo?
-pode ter certeza senhor, não fiz e nem farei nada contra a lei.
-Bem como vc está muito machucado e não tem nada contra vc ,pode ir.
Quando escutei isso, nem acreditei, mas com certeza se eu voltasse lá seria morto.
Então sai da delegacia, muito machucado, saindo muito sangue do nariz e cheio de hematomas mas o importante e está vivo
andei um pouco pela cidade, pedi comida e comi muito e só do bom.
Vi uma mercearia fechada e tinha umas mesas de bilhar que dava para dormir atrás dele e vi uns papelões botei no chão e dormir para começar um outro dia .
E tava desde sexta direto até segunda no serviço, foi de ferrar mesmo, só muita bebida para aguentar, até metade de domingo até que me lembro de algo, mas como nesse horário já tava em casa mesmo
Cadeia do Diabo.
Estava a caminho de Palmas, faltava uns 200 Km, nisso vi um ônibus de turismo com problemas e todo mundo estava do lado de fora, tinha sido atacados, depois de horas problema resolvido, e como agradecimento, me deram carona até onde desse para mim, entramos depois de alguns Km pararam num posto e compraram várias coisas para mim e depois seguimos viagem.
Faltando mais ou menos uns 90 Km o ônibus seguiria outra direção, então resolvi saltar lá mesmo e seguir a pé, me deixaram num posto que ficava na encruzilhada e disseram para seguir tal direção para chegar em palmas.
Era madrugada, me senti como num Resident evil ou Silent hill vendo a ambientação e as luzes dos poste e umas poucas casas que tinha ao redor, resolvi dormi lá.
Na manhã seguinte, comecei a andar, andei o dia todo sem problemas.
Quando chegou no finalzinho da tarde, andando pela estrada, já estava escurecendo, foi quando apareceu um carro da policia, que parou e mandou me deitar e disseram:
-Quem é você,? e o que faz por aqui a essa hora?
-Bem sou só um nômade em viagem!
-E para onde você está indo?
-Belém!
-Belém! não acha muito longe para ir a pé, cadê seus documentos?
-Estou sem documentos.
-Sem documentos! você, não é algum fugitivo de algum presidio ou delegacia aqui perto não?
-Não senhor, claro que não!
-Tu tá e mentindo, tu vai e morrer agora, eu não vou perder tempo com burocracia para prender um zé ninguém no final do meu turno, do dia 23.
Os quatro me pegaram e começaram a me agredir por uns minutos, sem muita força, só só dando uns soquinhos de leve, o que já doía.
Então botaram a arma na minha cabeça e disseram:
-É a tua hora!
Olhei para a cara de cada um deles e fechei os olhos.
Passou uns minutos e nada, então abrir os olhos e eles comentaram:
-Porra ele só é um nômade, então vamos passar na delegacia, que é nosso caminho, e vamos deixar eles resolverem, nós não podemos fazer nada para prende-lo ou se responsabilizar, já que não sabemos quem ele é.
Me levantaram e me botaram dentro do carro e disseram:
-Tu tem sorte heim, como hoje e 23 de dezembro e ninguém que ter problemas, vamos te levar para a delegacia, nem um bico que aconteceu aqui, senão já viu.
E depois de mais ou menos meia hora andando dentro do carro dos policiais e já escuro, devia ser umas 7 da noite, foi quando então chegamos a uma cidade que era região metropolitana de Palmas, era grande, tinha uma igreja muito bonita, foi quando chegamos a delegacia, os policiais me tiraram do carro e me levaram para dentro da delegacia e falaram com um casal responsável pelo local:
-Cadê o delegado?
-Não está no momento, talvez nem volte hoje, só está eu e a escrivã.
-O caso e o seguinte, nos encontramos esse individuo, andando pela estrada escura, sozinho sem documentos, então e com vcs!
Se viraram e foram embora.
Os dois da delegacia me olharam com cara feia e disseram.
-Meu amigo é bom tu ter que ter alguém para te tirar daqui, a coisa tá feia ai dentro, os presos tão doidos para fugirem, porque não conseguiram induto para saírem, tá vendo essa cantoria ai e barulho, tem dois pivetes ai no meio das celas que tão levando porrada, se tu não quiser ir então é bom morar aqui perto ou ter um numero de telefone para confirmar a sua historia?
-Bem eu não moro aqui perto, mas tenho números de parentes que podem confirmar a minha historia.
E para piorar, nenhum numero estava pegando, todos fora de área.
Olharam para minha cara e disseram:
-É, não tem jeito, vai ter que passar uma temporada por aqui, e me levaram para um salãozinho onde tinha dois pivetes no meio encostados em um pilar, e ao redor tinha as portas dos presos.
E me deixou lá, e começaram a jogar garrafas pet de dois litros cheios de água e mim e nos pivetes que estavam só de cueca.
Nisso começaram a nós xingar e acertar com as garrafas pet, eu pegava as garrafas e botava no meio do salão, para eles não pegarem de volta e jogar, mas para minha surpresa os pivetes pegavam as garrafas e devolviam para os pressos para continuarem a jogar na gente, então disse.
-Parem de ser besta vcs não vêem que se pegarem todas as garrafas pet e botar no meio do salão, eles não vão ter o que jogar na gente.
Só que eles não me davam ouvidos, eles estavam com muito medo das ameaças que estavam sofrendo, então disse que se eles continuasse a fazer aquilo quem ia bater neles era eu, então pegamos todas as garrafas e eles não tiveram o que jogar mais, começaram a xingar, a ameaçar, mais não dei as garrafas, depois de muito tempo eles começaram a se acalmar.
Nesse tempo eu percebi que eles estavam fumando maconha ou algo parecido, estava cheio de bebidas, e drogas e comidas, com certeza era dia de visita e receberam.
Estava quente pra burro lá dentro, parecia uma sauna no máximo, vivia molhado, e cheio de fumaça, com certeza das drogas, eles fumavam bebiam e cantavam e ficavam ameaçando a gente.
Ficava no meio do salão, encostado no pilar, para não me pegarem, os dois pivetes faziam o mesmo, e estavam morrendo de medo.
Depois de algum tempo começaram a se inquietar e começaram a gritar ameaças de novo e fazer muito barulho e falavam:
-Tu vai morre seu porra, tu vai apanhar, desgraçado tu vai sofrer e vários palavrões e batendo na grade e querendo as garrafas para jogar na gente.
Eu não permitir os pivetes devolverem as garrafas e eles me ameaçaram:
-Seu porra, tu é o chefe, vai morrer, vai morrer.
-Vcs pensam que eu tenho medo de vcs é, tenho não- disse eu
- tu só não tá com medo seu bosta, porque tu está no meio desse salão, senão tu ia morrer.
Batiam nas grades e tentavam derrubar, gritavam, fumavam drogas e bebiam, até que tiveram uma ideia.
Pegaram lençóis e colchões, papeis e tudo que pegava fogo e jogavam no meio do salão, eu tentava impedir, mais não podia se aproximar das grades e os pivetes implorando pela vida,
Tacaram fogo, e tava tudo pegando fogo no salãozinho, foi quando me aproximei das grades e me pegaram e pegaram os pivetes também, muita fumaça e eles comemorando, gritando mata, mata, mata, e fazendo barulho nas grades.
Foi quando eles começaram a me dar socos e eu tentando revidar, eles falaram fura, fura, fura o merda escroto, nessa hora quando todos ficaram paralisados e falando espantados, olha olha olha na fumaça oh.
Foi quando afrouxaram os apertos em mim, eu viro e vejo no meio da fumaça no meio do salão.
Uma figura dançando, todo preto com chifres e pernas de bode, não parecia ser real, se movia como se estivesse flutuando e muito rápido, apesar de muita fumaça lá dentro, mas dava para visualizar ele bem, e os dois pivetes estavam sendo segurados na grade, não poderia ser eles então, quem era?
Começou a dançar feito louco e a gritar numa voz grossa e sinistro.
-Mata, mata, comem, comem e outras vozes que não dava para entender.
Todos ficaram estarrecidos e ficaram com medo, e começaram a gritar com medo e o fogo no meio do salão aumentava, eu pensando que ia morrer queimado, comecei a empurrar tudo para um canto para o fogo ficar em um só lugar, foi quando sentir um puxão nas minhas costas e fui jogado em várias direções, vi que a sombra estava me segurando atrás, me agarrei na grade e ele berrou me soltando, muito machucado eu fui em direção ao fogo e peguei nas partes que não estava pegando fogo levantei e vi ele em cima de mim e joguei nele.
Explodiu e ele deu um berro tão grande e assustador que deixou todo mundo louco, que começaram a bater nas grades e tentar quebrar as portas que conseguiram.
Voaram para cima de mim e dos pivetes dizendo, mata, esfola, trucida e começou a lutar.
Dava soco pra lá e pra cá, soco giratório e quando me davam uma gravata, distribuia chutes e socos adoidado.
A segunda cela abriu, e o pessoal mais doido ainda, e eu todo quebrado, e com mais pessoal indo para cima de mim, querendo me matar, e ainda vi ele trucidando os pivetes caídos no chão.
E quando estava quase me rendendo de tanto apanhar e batendo neles, eu vi a figura do demo atrás da cela vazia rindo e indo até a parede e desaparecendo.
Quando ia quase se desfalecendo, ouve um estrondo, a porta principal das celas foi derrubada, era o batalhão de choque que chegou para dar ordem.
Começou a dar cacetada em todo mundo para ver se o pessoal se acalma, então resolvi finalmente cair no chão, depois de um tempo, um policial me acorda e eu me levanto muito ensanguentado, me leva para fora e vejo todo mundo só de cuecas sentado no chão e com mãos na cabeça.
Depois de um tempo conversando com cada preso, chegou a minha vez e perguntou o que fiz para está ali:
-Nada não senhor, só estava de passagem pela cidade, só sou um nômade.
-Nada mesmo, olha lá, posso está encrencado se liberar uma pessoa que pode fazer algo?
-pode ter certeza senhor, não fiz e nem farei nada contra a lei.
-Bem como vc está muito machucado e não tem nada contra vc ,pode ir.
Quando escutei isso, nem acreditei, mas com certeza se eu voltasse lá seria morto.
Então sai da delegacia, muito machucado, saindo muito sangue do nariz e cheio de hematomas mas o importante e está vivo
andei um pouco pela cidade, pedi comida e comi muito e só do bom.
Vi uma mercearia fechada e tinha umas mesas de bilhar que dava para dormir atrás dele e vi uns papelões botei no chão e dormir para começar um outro dia .
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Re: Sobrenatural.
Foi mal e comida teu pé que tava todo estourado. rsrsrss
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