Análise Iphone - Blades Of Fury

Muitas pessoas, em muitos tópicos, sugeriram diversos jogos de Iphone para o Zeebo. Então decidi procurar na net alguns reviews e postar aqui, pra que vocês decidam se esse jogo devia ser portado para o Zeebo. Pra começar, um jogo que já foi sugerido algumas vezes (inclusive por mim): Blades Of Fury, da Gameloft.
Review realizado pelo site Finalboss (http://finalboss.uol.com.br)



Pimenta é mesmo refresco?

Uma rápida olhada nas centenas de jogos disponíveis para iPhone pode se trazer uma triste constatação: quase não há games de luta para o sistema. Diante de tamanha ausência de representantes do gênero, é fácil para qualquer um com um mínimo de qualidade se destacar apenas pela falta de concorrência. Blades of Fury é mais ou menos assim. Dá até para se divertir em alguns momentos, mas certamente o título deixa amplos espaços para melhorias.

Uma game de luta que se preze precisa, primeiramente, oferecer um sistema de comandos que permita ao jogador controlar sem problemas seu personagem de forma que o combate flua da maneira desejada. O iPhone não possui um controle físico, então Blades of Fury traz duas soluções para o caso, em conjunto com um direcional virtual (em forma de D-Pad e joystick, a critério do jogador). A primeira opção vem na forma de ícones para os golpes vertical, horizontal, defesa e especial. Eles ficam no canto direito, no lado oposto ao direcional. A segunda opção, talvez mais interessante, se chama "Drag", onde o jogador "corta" a tela do iPhone para realizar os golpes horizontais e verticais, deixa o dedo na tela para defender e executa os especiais com dois toques rápidos na tela. Em ambos os casos há um pouco de inconveniência, mas felizmente essa sensação diminui bastante com o decorrer do tempo.

O sistema de combate de Blades of Fury não reinventa a roda. Os jogadores realizam combos simples com os três golpes distintos, e soltam especiais quando os medidores de magia – abaixo da energia vital – se enchem conforme ataques são realizados. É possível agarrar, defender, contra-atacar (defendendo na hora exata que impacto), esquivar para os lados, pular, agachar, rolar depois de derrubado, jogar o oponente para fora do ringue, enfim, há muita coisa presente proveniente dos modernos games de luta.

A animação de Blades of Fury não é lá grande coisa. Apesar de estarmos diante de um jogo para celular, não tem como não olhar e achar que muita coisa poderia ser melhor. Os movimentos são bem robóticos e pouco naturais e curiosamente, o jogo roda melhor no vídeo liberado pela empresa. Quanto aos modelos, eles são até bem simples – não chegam nem perto de Soul Edge de PSone, por exemplo. Apenas os golpes normais são bacaninhas em termos de animação e os efeitos de fogo usados em alguns personagens e ataques. De resto é bastante simplório – mas levando em conta o preço do jogo até dá entender. Os cenários (10 no total) são variados e alguns oferecem até um pouco de vida ao fundo, incluindo um gigante atacando uma cidade (God of War, alguém?). Mas também não esperem muito deles.

Em termos de som, há um ponto positivo: podermos usar nossa trilha sonora guardada no próprio aparelho. Curiosamente, a opção está presente em um jogo que até possui músicas bacanas. Os efeitos sonoros são ok, mas às vezes o que era para ser som de metal batendo em metal parece mais plástico, mas nada que atrapalhe. Já em termos de dublagem, não há como não reclamar. Quando as lutas terminam, ocorre uma coisa bastante desagradável: enquanto os lutadores esbravejam suas frases de sempre, aparece ao mesmo tempo uma legenda com algo diferente, às vezes totalmente contrário ao que foi dito. Isso se repete com grande regularidade no modo história. Coisas do tipo: "Me Perdoe!", diz a personagem, enquanto na legenda diz "Espero que tenha aprendido!".

O título oferece quatro modos de jogo distintos. O primeiro é o Story Mode, onde cada guerreiro, com suas próprias motivações, batalham entre si em busca de uma poderosa armadura. Esse modo é obrigatório, pois é a única forma de destrancar novas roupas para os lutadores e personagens extras. O arcade mode é similar, mas sem as conversações e sequências de intermissão, e no lugar delas a eventual e inútil pontuação. O survival é padrão, enquanto o practice permite que os jogadores se acostumem com os dois tipos diferentes de controle. Por fim, é possível jogar contra amigos usando Wi-Fi local ou Bluetooth.

Blades of Fury perdeu uma grande oportunidade de chamar mais a atenção. Embora tenha um preço camarada e até ofereça dois esquemas de controle que ajudam a burlar a ausência de um controle físico no iPhone, o game peca pela falta de acabamento. Animações pouco naturais, frame rate menor que a apresentada no vídeo e dublagens horrendas pesam contra o jogo. Uma pena, pois até havia algum potencial nesse mini-clone de Soul Calibur. Quem realmente quiser um jogo de luta de verdade e portátil, a melhor a opção ainda é comprar um PSP.

A favor:
- 10 personagens distintos;
- Trilha sonora não merece um Grammy, mas não desaponta;
- Conquistas e personagens destrancáveis.

Contra:
- Animação robótica e pouco natural;
- Dublagens pífias que se divergem com as legendas;
- História totalmente ignorável.

NOTA FINAL: 6,3

Imagens:

Embora o jogo não seja tão bom... axo que deve ir para o zeebo mesmo assim... ele pelo menos é melhor que RR e o zeebo tem pouco jogo de luta... bom.. nenhum que me atraia ^^ tinha q sair era KOF XI pro zeebo =)

Riku escreveu:Embora o jogo não seja tão bom... axo que deve ir para o zeebo mesmo assim... ele pelo menos é melhor que RR e o zeebo tem pouco jogo de luta... bom.. nenhum que me atraia ^^ tinha q sair era KOF XI pro zeebo =)

Bom, cada um tem seu gosto, e pelo o que eu tenho, achei esse jogo muito bom

Tambem achei legal

Por q não??? ele parece ser bem legalzinho...

Vdd.. parece legal. e tamos carentes de jogos de luta... afinal, até agora num lançaram nem o Tekken e nem o Street Fighter..

Ainda espero um KOF para o Zeebo.. . Esse é Classico fatal e tem que ter.

Nem conheço.

Por enquanto só a o Tekkem então q venha esse mas com muitas melhorias.