Análise Iphone - Wolfenstein RPG
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Wolfenstein RPG merece ser portado para o Zeebo?
Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Parece que todos queriam Blades of Fury, e que tal esse: Wolfenstein RPG, da Id Software:
Review feito pelo site Finalboss (http://finalboss.uol.com.br)
Castelo Wolfenstein ou Falkenstein?
Wolfenstein 3D foi um marco nos games, importantíssimo por sinal. Ele foi um dos responsáveis por estabelecer o gênero dos FPS, First Person Shooters ou, em bom português, jogos de tiro em primeira pessoa. Sua fórmula foi e ainda é replicada por inúmeros títulos que, é claro, elevaram e levaram o gênero a outros patamares como System Shock e, posteriormente, Bioshock, dentre tantos outros. Ainda assim, é bacana ver quando os criadores do game original voltam à prancheta de desenho para tentar algo totalmente diferente com a franquia, ou pelo menos aproveitando uma base já concreta e desenvolvendo um espécie de subgênero dentro de outro gênero já consagrado.
A id Software lançou Doom RPG no mercado. Sua premissa era simplesmente aproveitar a temática do jogo original, tal como seus personagens e cenários, e criar algo diferente em cima disso, surgindo então este peculiar RPG. O grande diferencial é que o título acabou saindo para os celulares, fato que permitiu popularizá-lo até mesmo entre os que não estão acostumados a jogar em seus aparelhos. E foi seguindo estes passos que a empresa lançou recentemente Wolfenstein RPG. O objetivo é exatamente o mesmo apresentado em Doom RPG: tirar proveito de um conceito inicial e criar em cima disto um novo título. A diferença aqui é que a empresa recriou tudo do zero, desde os cenários aos srpites usados como personagens e objetos, fato este que permitiu que os artistas pudessem preparar grandes surpresas para os fãs da série.
O título parece ser uma história paralela à fuga de William "B.J." Blazkowicz do sinistro castelo nazista. Após uma tentativa frustrada de assassinar Hitler, B.J. é preso e torturado, porém mantido vivo como refém. O game mostra justamente a sua fuga da fortaleza inimiga, além de mostrar como o próprio conseguiu desmantelar toda uma rede de experimentos bizarros, que tinham como intuito a criação do soldado perfeito. Fica claro que esta nova versão mostra com muito mais clareza os fatos, além de trazer uma história sólida e com um texto até bem interessante. Isso permitiu que os produtores fizessem algumas ''licenças poéticas'', acrescentando elementos que não constavam no original, mas que no fim das contas acabou tornando o capítulo bastante interessante mesmo para quem não conhecia a série.
O ponto forte de Wolfenstein RPG é sua jogabilidade. O jogador continua percorrendo corredores e masmorras, além de enfrentar oficiais nazistas e até mesmo ameaças vindas diretamente do mundo dos mortos. A grande sacada no entanto é como isso foi executado, através de um sistema bem interessante e que se encaixa perfeitamente em sua proposta de ser um título que tira grande proveito do portátil da Apple, tal como sua tela sensível ao toque. Diferente de outros games, o jogador não vai sentir qualquer falta de um gamepad ou qualquer periférico do tipo. Tudo foi muito bem colocado na touchscreen de forma que as ações sejam executadas de maneira rápida e sem muita complicação.
Partindo do princípio que estamos lidando com um RPG, algumas coisas precisam ser levadas em conta. A primeira delas é a forma com que o jogo interpreta seus movimentos e a interação com o cenário e demais personagens, sejam eles NPCs comuns ou adversários. O título é totalmente focado no combate em turnos, e todos os seus movimentos são contabilizados desta forma. Com exceção de rotacionar a câmera em seu próprio eixo - de forma que o jogador possa ver aquilo que está à sua volta - todos os outros movimentos contam como um turno cumprido. Dar um passo para frente tem o mesmo ''peso'' que disparar uma arma ou fazer uso de algum item especial. Durante a exploração isso não tem muita importância, mas é quando ficamos cara a cara com um adversário é que as coisas começam a funcionar.
Para que seus movimentos sejam feitos, o jogador conta com uma espécie de direcional digital virtual. Ok, nós dissemos anteriormente que o jogador não sentiria a falta de qualquer tipo de gamepad e mantemos a nossa palavra. Apesar dos traumas sofridos em alguns títulos que utilizam este tipo de sistema de controle, Wolfenstein RPG responde muito bem aos comandos do usuário, ainda mais se tratando de um game que não preza pela ação e sim pela tática. Para que seus movimentos sejam bem computados, a impressão é de que a cada passo o personagem ande em uma espécie de tabuleiro virtual. Apesar disso, nada impede que o jogador segure o direcional virtual para frente, andando mais rapidamente pelo cenário. Importante mesmo é ter atenção na hora dos combates, já que cada detalhe é imprescindível.
Partindo deste princípio, fica fácil entender como os combates funcionam. Se o jogador dá um passo para frente, logo após este movimento o adversário fará a sua jogada, seja ela qual for. Conforme comentamos, cada ação equivale a um turno cumprido, fato que precisa ser levado em conta a todo o momento. Partindo desde princípio, chegamos à conclusão de que os combates podem ser mais complexos do que se imagina. Vale lembrar que os diferentes tipos de ataque, através de armas de fogo e corpo a corpo, requerem distâncias diferentes para que possam ser desferidos. Isso significa que você ainda precisa chegar o mais próximo possível do adversário, aumentando assim sua precisão durante o combate com armas de fogo. O problema é que a cada passo dado em direção ao inimigo dá a chance para que o próprio possa revidar, atingindo seu personagem antes que ele sequer chegue perto. Nas lutas com apenas dois, isso não tem muito impacto, mas tente imaginar seu personagem cercado por 6 adversários, cada um com um poder de fogo diferente.
Outro detalhe: para que o game não ficasse impossível, os produtores permitiram que o protagonista fizesse uso de "Medkits" durante os combates, recuperando assim seus Hit Points. O problema é que esta ação também gasta um turno, dando a chance que seus adversários queriam para desferir todo o tipo de ataque. Este tipo de dilema funciona bem e obriga o jogador a pensar bastante em qual ação deverá tomar no atual turno, levando em conta as possibilidades dadas a seus adversários. É como uma partida de Xadrez, só que no lugar de peões e bispos, temos pistolas Mauser e nazistas sedentos por sangue. Justo, não?
Existe ainda um último recurso que pode auxiliar bastante os combates. Durante o game, o jogador terá a chance de recolher no cenário algumas seringas com um tipo de soro que garante certas habilidades especiais ao seu personagem. A mais simples regenera pouco a pouco seu HP, mas existem outras variações como as que aumentam sua força ou capacidade de desferir fortes ataques corporais. Existe também a possibilidade do jogador criar seu próprio soro, bastando para isso ter uma seringa vazia e misturando o líquido presente em algumas máquinas especiais, utilizadas pelos cientistas nazistas. Existem inúmeras combinações e as mais poderosas terão de ser descobertas pelo próprio jogador. Ah sim, o uso destas seringas também conta como um turno cumprido, fato que exige atenção principalmente durante árduos combates.
A variedade de adversários é bem interessante, indo de soldados rasos que mal conseguem segurar uma pistola a mortos vivos que deixam sua tumba por intermédio de uma maldição. Esta ''fauna'' acaba fazendo jus à série original, que por si só contava com inúmeras criaturas místicas, fruto de algumas experiências feitas por nazistas no campo do ocultismo. Para dificultar ainda mais a sua vida, também temos intensas batalhas contra chefes de fase, exigindo total atenção e noção estratégica, já que eles não costumam ser nada fáceis. De uma forma ou de outra, o título propõe um ótimo desafio, tanto para aqueles que não dispensam um bom RPG ou para quem já conhecia a série e gostaria de revê-la através de uma abordagem diferente.
Além da campanha principal, que possui uma duração bastante considerável, o jogador ainda conta com dois mini-games disponíveis no menu principal do game. O primeiro deles consiste em chutar galinhas em uma espécie de alvo localizado no chão, usando para isso dois medidores, um para a direção e outro para a força. Curiosamente, Wolfenstein RPG conta com um senso de humor bem bacana e as galinhas são usadas frequentemente em piadas presentes na própria história principal, como da vez que acionamos uma espécie de cadeira elétrica onde havia um frango preso e o resultado disso foi um suculento frango assado. O segundo mini-game tem o nome de War e está presente tanto na história principal quanto no menu de mini-games. Seu funcionamento é simples e utilizado por uma espécie de soldado maluco que vez ou outra aparece em seu caminho, provavelmente fruto de uma experiência nazista que não deu certo. Nele, cada um dos jogadores aposta uma quantidade X de fichas e escolhe uma carta no tabuleiro. Aquele que tiver a carta de maior valor leva as fichas do adversário e o jogo prossegue até que uma das partes fique totalmente sem fichas. É simples, mas serve para passar o tempo.
A parte gráfica de Wolfenstein RPG é bem feita e na maior tempo agradável. Os cenários são todos em 3D, apresentados em tempo real para o jogador. Por outro lado, os sprites, desenhos que representam os objetos e demais personagens, possuem pouquíssimos frames de animação. Apesar desta deficiência, todos contam com uma boa resolução, além de design bem interessante. Outro ponto que pode ser observado desde o início do game é que o título não possui nenhuma referência visual ao nazismo. Esta é a segunda censura presente na série, sendo a primeira na versão para Super Nintendo de Wolfenstein 3D. Não existem imagens com suásticas nazistas e a imagem de Hitler foi substituída pela de um homem bem parecido, só que com um cavanhaque no lugar do característico bigode quadrado. Esta alteração provavelmente foi feita de forma que a classificação pudesse ser a mais baixa possível, além de alcançar países europeus onde este tipo de representação é estritamente proibida, como é o caso da própria Alemanha.
O som é muito bom em se tratando de um jogo para celulares. As músicas mantém o clima de tenção em algumas fases, mesmo com a presença de algumas cenas de humor dentro do jogo. Os efeitos sonoros cumprem muito bem o seu papel, deixando o jogador ciente daquilo que está acontecendo à sua volta. Um fato curioso é que alguns sons são reutilizados do próprio Wolfenstein, game recém lançado para PC, Xbox 360 e PlayStation 3. Portanto, quem conferiu a versão lançada nos consoles e PC certamente vai reconhecer trechos de músicas e até alguns efeitos sonoros característicos. Nada que atrapalhe, pelo contrário. A reutilização destes sons acabou enriquecendo a experiência.
Wolfenstein RPG é mais uma adaptação bem sucedida do clássico da id Software. O game possui uma mecânica bem parecida com a de Doom RPG, porém fazendo uso de suas próprias particularidades e mitologia presente na série. A jogabilidade é instigante e divertida, apresentando os fatos de uma maneira bem dinâmica, apesar de estarmos falando de um game cujos combates são divididos em turnos. Junto isso a gráficos bem definidos e bom som e terá em mãos um game desafiante e bem bacana, principalmente para aqueles que são fãs de longa data da série Wolfenstein.
Imagens:
Review feito pelo site Finalboss (http://finalboss.uol.com.br)
Castelo Wolfenstein ou Falkenstein?
Wolfenstein 3D foi um marco nos games, importantíssimo por sinal. Ele foi um dos responsáveis por estabelecer o gênero dos FPS, First Person Shooters ou, em bom português, jogos de tiro em primeira pessoa. Sua fórmula foi e ainda é replicada por inúmeros títulos que, é claro, elevaram e levaram o gênero a outros patamares como System Shock e, posteriormente, Bioshock, dentre tantos outros. Ainda assim, é bacana ver quando os criadores do game original voltam à prancheta de desenho para tentar algo totalmente diferente com a franquia, ou pelo menos aproveitando uma base já concreta e desenvolvendo um espécie de subgênero dentro de outro gênero já consagrado.
A id Software lançou Doom RPG no mercado. Sua premissa era simplesmente aproveitar a temática do jogo original, tal como seus personagens e cenários, e criar algo diferente em cima disso, surgindo então este peculiar RPG. O grande diferencial é que o título acabou saindo para os celulares, fato que permitiu popularizá-lo até mesmo entre os que não estão acostumados a jogar em seus aparelhos. E foi seguindo estes passos que a empresa lançou recentemente Wolfenstein RPG. O objetivo é exatamente o mesmo apresentado em Doom RPG: tirar proveito de um conceito inicial e criar em cima disto um novo título. A diferença aqui é que a empresa recriou tudo do zero, desde os cenários aos srpites usados como personagens e objetos, fato este que permitiu que os artistas pudessem preparar grandes surpresas para os fãs da série.
O título parece ser uma história paralela à fuga de William "B.J." Blazkowicz do sinistro castelo nazista. Após uma tentativa frustrada de assassinar Hitler, B.J. é preso e torturado, porém mantido vivo como refém. O game mostra justamente a sua fuga da fortaleza inimiga, além de mostrar como o próprio conseguiu desmantelar toda uma rede de experimentos bizarros, que tinham como intuito a criação do soldado perfeito. Fica claro que esta nova versão mostra com muito mais clareza os fatos, além de trazer uma história sólida e com um texto até bem interessante. Isso permitiu que os produtores fizessem algumas ''licenças poéticas'', acrescentando elementos que não constavam no original, mas que no fim das contas acabou tornando o capítulo bastante interessante mesmo para quem não conhecia a série.
O ponto forte de Wolfenstein RPG é sua jogabilidade. O jogador continua percorrendo corredores e masmorras, além de enfrentar oficiais nazistas e até mesmo ameaças vindas diretamente do mundo dos mortos. A grande sacada no entanto é como isso foi executado, através de um sistema bem interessante e que se encaixa perfeitamente em sua proposta de ser um título que tira grande proveito do portátil da Apple, tal como sua tela sensível ao toque. Diferente de outros games, o jogador não vai sentir qualquer falta de um gamepad ou qualquer periférico do tipo. Tudo foi muito bem colocado na touchscreen de forma que as ações sejam executadas de maneira rápida e sem muita complicação.
Partindo do princípio que estamos lidando com um RPG, algumas coisas precisam ser levadas em conta. A primeira delas é a forma com que o jogo interpreta seus movimentos e a interação com o cenário e demais personagens, sejam eles NPCs comuns ou adversários. O título é totalmente focado no combate em turnos, e todos os seus movimentos são contabilizados desta forma. Com exceção de rotacionar a câmera em seu próprio eixo - de forma que o jogador possa ver aquilo que está à sua volta - todos os outros movimentos contam como um turno cumprido. Dar um passo para frente tem o mesmo ''peso'' que disparar uma arma ou fazer uso de algum item especial. Durante a exploração isso não tem muita importância, mas é quando ficamos cara a cara com um adversário é que as coisas começam a funcionar.
Para que seus movimentos sejam feitos, o jogador conta com uma espécie de direcional digital virtual. Ok, nós dissemos anteriormente que o jogador não sentiria a falta de qualquer tipo de gamepad e mantemos a nossa palavra. Apesar dos traumas sofridos em alguns títulos que utilizam este tipo de sistema de controle, Wolfenstein RPG responde muito bem aos comandos do usuário, ainda mais se tratando de um game que não preza pela ação e sim pela tática. Para que seus movimentos sejam bem computados, a impressão é de que a cada passo o personagem ande em uma espécie de tabuleiro virtual. Apesar disso, nada impede que o jogador segure o direcional virtual para frente, andando mais rapidamente pelo cenário. Importante mesmo é ter atenção na hora dos combates, já que cada detalhe é imprescindível.
Partindo deste princípio, fica fácil entender como os combates funcionam. Se o jogador dá um passo para frente, logo após este movimento o adversário fará a sua jogada, seja ela qual for. Conforme comentamos, cada ação equivale a um turno cumprido, fato que precisa ser levado em conta a todo o momento. Partindo desde princípio, chegamos à conclusão de que os combates podem ser mais complexos do que se imagina. Vale lembrar que os diferentes tipos de ataque, através de armas de fogo e corpo a corpo, requerem distâncias diferentes para que possam ser desferidos. Isso significa que você ainda precisa chegar o mais próximo possível do adversário, aumentando assim sua precisão durante o combate com armas de fogo. O problema é que a cada passo dado em direção ao inimigo dá a chance para que o próprio possa revidar, atingindo seu personagem antes que ele sequer chegue perto. Nas lutas com apenas dois, isso não tem muito impacto, mas tente imaginar seu personagem cercado por 6 adversários, cada um com um poder de fogo diferente.
Outro detalhe: para que o game não ficasse impossível, os produtores permitiram que o protagonista fizesse uso de "Medkits" durante os combates, recuperando assim seus Hit Points. O problema é que esta ação também gasta um turno, dando a chance que seus adversários queriam para desferir todo o tipo de ataque. Este tipo de dilema funciona bem e obriga o jogador a pensar bastante em qual ação deverá tomar no atual turno, levando em conta as possibilidades dadas a seus adversários. É como uma partida de Xadrez, só que no lugar de peões e bispos, temos pistolas Mauser e nazistas sedentos por sangue. Justo, não?
Existe ainda um último recurso que pode auxiliar bastante os combates. Durante o game, o jogador terá a chance de recolher no cenário algumas seringas com um tipo de soro que garante certas habilidades especiais ao seu personagem. A mais simples regenera pouco a pouco seu HP, mas existem outras variações como as que aumentam sua força ou capacidade de desferir fortes ataques corporais. Existe também a possibilidade do jogador criar seu próprio soro, bastando para isso ter uma seringa vazia e misturando o líquido presente em algumas máquinas especiais, utilizadas pelos cientistas nazistas. Existem inúmeras combinações e as mais poderosas terão de ser descobertas pelo próprio jogador. Ah sim, o uso destas seringas também conta como um turno cumprido, fato que exige atenção principalmente durante árduos combates.
A variedade de adversários é bem interessante, indo de soldados rasos que mal conseguem segurar uma pistola a mortos vivos que deixam sua tumba por intermédio de uma maldição. Esta ''fauna'' acaba fazendo jus à série original, que por si só contava com inúmeras criaturas místicas, fruto de algumas experiências feitas por nazistas no campo do ocultismo. Para dificultar ainda mais a sua vida, também temos intensas batalhas contra chefes de fase, exigindo total atenção e noção estratégica, já que eles não costumam ser nada fáceis. De uma forma ou de outra, o título propõe um ótimo desafio, tanto para aqueles que não dispensam um bom RPG ou para quem já conhecia a série e gostaria de revê-la através de uma abordagem diferente.
Além da campanha principal, que possui uma duração bastante considerável, o jogador ainda conta com dois mini-games disponíveis no menu principal do game. O primeiro deles consiste em chutar galinhas em uma espécie de alvo localizado no chão, usando para isso dois medidores, um para a direção e outro para a força. Curiosamente, Wolfenstein RPG conta com um senso de humor bem bacana e as galinhas são usadas frequentemente em piadas presentes na própria história principal, como da vez que acionamos uma espécie de cadeira elétrica onde havia um frango preso e o resultado disso foi um suculento frango assado. O segundo mini-game tem o nome de War e está presente tanto na história principal quanto no menu de mini-games. Seu funcionamento é simples e utilizado por uma espécie de soldado maluco que vez ou outra aparece em seu caminho, provavelmente fruto de uma experiência nazista que não deu certo. Nele, cada um dos jogadores aposta uma quantidade X de fichas e escolhe uma carta no tabuleiro. Aquele que tiver a carta de maior valor leva as fichas do adversário e o jogo prossegue até que uma das partes fique totalmente sem fichas. É simples, mas serve para passar o tempo.
A parte gráfica de Wolfenstein RPG é bem feita e na maior tempo agradável. Os cenários são todos em 3D, apresentados em tempo real para o jogador. Por outro lado, os sprites, desenhos que representam os objetos e demais personagens, possuem pouquíssimos frames de animação. Apesar desta deficiência, todos contam com uma boa resolução, além de design bem interessante. Outro ponto que pode ser observado desde o início do game é que o título não possui nenhuma referência visual ao nazismo. Esta é a segunda censura presente na série, sendo a primeira na versão para Super Nintendo de Wolfenstein 3D. Não existem imagens com suásticas nazistas e a imagem de Hitler foi substituída pela de um homem bem parecido, só que com um cavanhaque no lugar do característico bigode quadrado. Esta alteração provavelmente foi feita de forma que a classificação pudesse ser a mais baixa possível, além de alcançar países europeus onde este tipo de representação é estritamente proibida, como é o caso da própria Alemanha.
O som é muito bom em se tratando de um jogo para celulares. As músicas mantém o clima de tenção em algumas fases, mesmo com a presença de algumas cenas de humor dentro do jogo. Os efeitos sonoros cumprem muito bem o seu papel, deixando o jogador ciente daquilo que está acontecendo à sua volta. Um fato curioso é que alguns sons são reutilizados do próprio Wolfenstein, game recém lançado para PC, Xbox 360 e PlayStation 3. Portanto, quem conferiu a versão lançada nos consoles e PC certamente vai reconhecer trechos de músicas e até alguns efeitos sonoros característicos. Nada que atrapalhe, pelo contrário. A reutilização destes sons acabou enriquecendo a experiência.
Wolfenstein RPG é mais uma adaptação bem sucedida do clássico da id Software. O game possui uma mecânica bem parecida com a de Doom RPG, porém fazendo uso de suas próprias particularidades e mitologia presente na série. A jogabilidade é instigante e divertida, apresentando os fatos de uma maneira bem dinâmica, apesar de estarmos falando de um game cujos combates são divididos em turnos. Junto isso a gráficos bem definidos e bom som e terá em mãos um game desafiante e bem bacana, principalmente para aqueles que são fãs de longa data da série Wolfenstein.
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Zero XZ- Moderador Fórum Zeebo
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
hashsha.. gostei desse game.. tem uns graficos bem desenhados.. acho que seria legal pro Zeebo.... E é como o pessoal sempre diz... Quanto mais, melhor
Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Chrome escreveu:hashsha.. gostei desse game.. tem uns graficos bem desenhados.. acho que seria legal pro Zeebo.... E é como o pessoal sempre diz... Quanto mais, melhor
me lembrou o doom rpg...ja vou baixar esse tb com cerveja
Agulha- Profissional
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Agulha escreveu:Chrome escreveu:hashsha.. gostei desse game.. tem uns graficos bem desenhados.. acho que seria legal pro Zeebo.... E é como o pessoal sempre diz... Quanto mais, melhor
me lembrou o doom rpg...ja vou baixar esse tb com cerveja
Esse é o de IPhone, você tem um Agulha?
Zero XZ- Moderador Fórum Zeebo
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Não estou tão desesperado!!!
Suicune- Moderador Fórum Zeebo
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Suicune escreveu:Não estou tão desesperado!!!
Mas porque???
Zero XZ- Moderador Fórum Zeebo
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Zero_xz escreveu:Suicune escreveu:Não estou tão desesperado!!!
Mas porque???
Geralmente não ligo muito pra gráficos mas, esse os gráficos desse jogo não me agradam nem um pouco!!!
E Wolfenstein não combina com RPG!!! Seria como tornar FF um FPS!!!
Suicune- Moderador Fórum Zeebo
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Zero_xz escreveu:Suicune escreveu:Não estou tão desesperado!!!
Mas porque???
eu queria era pepsiman no zeebo =D
Riku- Profissional
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Re: Análise Iphone - Wolfenstein RPG
Riku escreveu:Zero_xz escreveu:Suicune escreveu:Não estou tão desesperado!!!
Mas porque???
eu queria era pepsiman no zeebo =D
Desde q fosse nacionalizado!!! Tipo um "Guaraná Jesus Man"!!!
Suicune- Moderador Fórum Zeebo
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